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Assim como acontece na relação entre os países ricos e os subdesenvolvidos, o mesmo se dá entre as regiões desenvolvidas e as subdesenvolvidas dentro de um país. Esse fenômeno que há vários anos vem acontecedendo no estado do Ceará, que os economistas chamam de processo de industrialização é um exemplo do que estou dizendo. Quanto o estado do Ceará não vem perdendo em termos de renuncia fiscal, em nome de um falso desenvolvimento, bem beneficia muito mais aos empresários do que ao estado e a sua população? Esse falso desenvolvimento interessa particularmente aos políticos demagogos que vivem se elegendo sucessivamente, usando o discurso da geração de emprego e renda.
Via de regra, os salários pagos por essas indústrias, são salários miseráveis e temporários, uma vez que a rotatividade é muito grande nesse setor, devido em grande parte, ao avançado processo de automação dos serviços.
A instalação de indústrias como a Bunge alimentos, Suzano Papel e Celulose e outras do gênero, mais prejudicam o estado do que beneficiam a população, uma vez que elas degradam o meio ambiente de tal forma, que o espaço físico se torna irrecuperável para todo tipo de cultivo. A relação custo benefício acaba não justificando a implantação dessas indústrias, assim como o incentivo dos governos municipal, estadual e federal ao agronegócio.
Mas aos políticos interessa sobremaneira, uma vez que esses grupos são muito generosos na hora de patrocinarem as campanhas dos seus benfeitores e representantes dos seus interesses. Os discursos são músicas para os ouvidos daqueles que se beneficiam com os arranjos entre políticos empresários.
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