O voto das mulheres, dos jovens e dos negros decidirão a eleição federal
Os votos das mulheres, as pessoas negras e os jovens; maioria da população brasileira, segundo as pesquisas eleitorais decidirão o pleito nacional de 2022. Esses três seguimentos que são maioria na sociedade brasileira.
Quando a maioria das mulheres brasileiras aparecem nas pesquisas eleitorais, como contrárias ao candidato Jair Messias Bolsonaro, isso não se dá por acaso, mas, em função de um histórico de atitudes agressivas do presidente da república contra o gênero feminino.
O presidente no último debate político promovido pela Rede Band de Televisão, adicionou mais um episódio de enfrentamento e hostilidades contra as mulheres ao criticar a jornalista Vera Magalhães.
As acusações de racismo, misoginia e homofobia dirigidas a Jair Bolsonaro são quase um mantra, cotidianamente repetido. O racismo no governo Bolsonaro, se confirma, com um número inexpressivo de negros no seu governo e quando ele escolheu um negro para participar do seu governo, o fez através do jornalista e político negro Sérgio Camargo que é radicalmente contra a história e as lutas dos negros brasileiros. Isso nos leva a concluir que o negro politicamente consciente não vota e faz campanha contra Bolsonaro.
Já, os jovens brasileiros não se identificam com o presidente da república, pelas suas atitudes antidemocráticas que vão na contramão daquilo que pensa um jovem que nasceu e se criou num ambiente democrático. Bolsonaro não consegue dialogar com os jovens, o que o impede de transitar bem num universo formado por um grupo que embora não seja majoritário, mas que tem uma imensa capacidade de influir e decidir no resultado de uma eleição, porque o jovem é capaz de mudar o voto dos seus pais.
Sílvio Mendes atirou no que viu e acabou dando um tiro no próprio pé
“Você é quase negra na pele, mas é inteligente”, frase do candidato ao governo do estado do Piauí, o médico Silvio Mendes, dirigida a jornalista negra Katya Dangeles, durante uma entrevista concedida a essa jornalista da TV Meio Norte. Em nota, a assessoria do candidato afirmou que Sílvio Mendes nutre admiração pela profissional e que, após a sabatina, entrou em contato e pediu desculpas, reconhecendo seu o erro. A jornalista preferiu não se pronunciar sobre o ocorrido. Essa manifestação infeliz, porque de natureza racista, deixou o candidato Sílvio Mendes em maus lençóis, porque por mais que ele se confesse arrependido, negar o caráter dessa frase é impossível. O Brasil, um país de maioria negra, não pode aceitar em hipótese nenhumas atitudes racistas e misóginas.
Pesquisa Datafolha confirma favoritismo e a consolidação da liderança de Lula
A última pesquisa Datafolha divulgada na noite de ontem, dia 01 de setembro, confirma o favoritismo e a liderança de Luís Inácio Lula da Silva na corrida presidencial. Com 13 pontos à frente de Bolsonaro, um ponto a mais do que a última pesquisa IPEC mostrou, a vitória do candidato petista ainda no primeiro turno é bem provável. Segundo o analista político da Globonews, Mauro Paulino, um ex-diretor do Instituto Datafolha, diz em matéria pública pelo site G1 que “desde 1989, que quem lidera pesquisa a um mês da eleição nunca perde”.
Frase do dia:
“O racismo não é um dado acidental, mas, um comportamento que se manifesta em razão de um sentimento enraizado na pessoa que em determinado momento manifesta de maneira voluntária ou involuntária o seu preconceito contra pessoas da raça negra”. (Frase Tomazia Arouche)
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