O governo Bolsonaro acabou antes do fim. Isso quem pensa é o mercado que se desencantou com um governo igual aos governos anteriores, sem tirar nem por. A disparada do dólar e a queda bastante acentuada da Bolsa de Valores é o sinal mais evidente de que esse governo vive os seus estertores. Na área econômica desde o começo desse governo que os secretários do ministério da Fazenda, caem com peças de dominó. Só não cai o ministro Paulo Guedes, devido a sua enorme capacidade de ser subserviente, um invertebrado e uma pessoa sem amor próprio.
Arthur Lira: um fiel e grato servidor
O presidente da Câmara Federal, Arthur Lira que se elegeu presidente de uma das casas do Congresso Nacional com apoio declarado de Jair Messias Bolsonaro, de tão grato ao presidente da república pelo seu dispensado à sua candidatura, Arthur Lira não consegue ter autonomia e independência - como o cargo que ocupa exige. Mais independência e autonomia com relação ao presidente da república, vem tendo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) que em algumas oportunidades, já tomou decisões que contrariam frontalmente os interesses do governo federal. Lira que ele o Ministério Público como seu inimigo, daí o empenho desse parlamentar alagoano em acabar com a autonomia de procuradores e promotores de justiça. A história não absolverá Arthur Lira. Quem viver verá!
Muitos deputados federais não se submetem ao autoritarismo de Arthur Lira
Isso já ficou bastante evidente em algumas votações em que os interesses de Lira foram derrotados por parlamentares independentes que não se submetem à vontade e aos interesses de deputado que antes da eleição de Bolsonaro e a ascensão do Centro ao núcleo do poder federal, fazia daquilo que se convencionou chamar de baixo clero, numa referência a um grupo de deputados de pouca ou nenhuma expressão. O já falecido e ex-deputado federal Severino Cavalcanti, foi o nome mais expressivo já produzido pelo bloco político Centrão. No presente momento, Arthur Lira e Ciro Nogueira são os maiores nomes do baixo clero.
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