terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

De nomes pomposos e resultados inócuos

A televisão brasileira nos últimos dias está sendo tomada por um voluntarismo que visa enfrentar o problema das drogas em nosso país. Mas como todo voluntarismo inconsequente, esse também está fadado ao fracasso, porque não passa da mais pura pirotecnia, tendo como pano de fundo, desviar do foco do povo brasileiro da gravidade da situação que este país vive. 

Eu seria um idiota, na acepção maior da palavra se não visse nas drogas um grave problema, brasileiro e mundial. Mas acontece que no Brasil o problema das drogas se apresenta numa dimensão ainda maior, dado o fracasso de sucessivos governos na implementação de politicas públicas, que quando aplicadas corretamente e eficientemente, inibe a ação das drogas.

Essas frentes de enfrentamento as drogas que começam a pipocar em todo o país, como já disse antes, só vai servir para promover certos políticos que estão muito mais interessados em se promoverem do que trabalhar efetivamente para conter o avanço desse terrível mal, considerado como o mal do século.

Como disse hoje a jornalista Miriam Leitão no programa Bom Dia Brasil da Rede Globo de Televisão, o problema da violência no Brasil, que vem crescendo nos últimos anos de maneira assustadora -, é um problema resultante da falta de politicas publicas. Como por exemplo, uma política de controle efetivo de natalidade, esse problema que está na raiz de todos os demais.

Com gente nascendo como rato nas famílias pobres, filhos da miséria, do abandono e  da exclusão, essa gente vai engrossar o exército do narcotráfico. Essa multidão, horda que perambula pelas ruas e bairros periféricos, que para sobreviver, vai ter que matar e roubar.

O governo federal ao invés de incentivar o crescimento da natalidade pagando dois mil reais as famílias que ganham um filho, deveria era pagar um salário para a família que só tem um filho, meio salário para as que têm dois e nenhum salário para a família que tem três ou mais, como uma forma de desestimular natalidade. A quem interessa a explosão demográfica? 

Um jovem sem perspectiva de vida, não é só mão de obra disponível para o narcotráfico, mas também um  consumidor em potencial.  O avanço das drogas não é causa, mas consequência.

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