O Brasil nunca chegará a ser uma nação desenvolvida, pois enquanto a Coréia do Sul que na década de 60 era um país igual ao Brasil em pobreza, com o mesmo PIB e com a mesma renda per capta, 50 anos depois esse país asiático atingiu o desenvolvimento pleno, enquanto que o nosso país, mormente o crescimento apresentado depois do Plano Real, segundo o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marcelo Nery, só agora atingiu o nível de crescimento e desenvolvimento da década de 60.
A realidade brasileira que nos permite ser tão pessimista - se fundamenta no culto aos falsos valores, pois enquanto na Coréia do Sul, os professores são tidos e valorizados como construtores da nação, no Brasil nós valorizamos o jogador de futebol, que não contribui para a nossa afirmação enquanto nação, porque ao invés de servirem de exemplo como pessoas bem sucedidas na vida, os seus defeitos superam em muito as suas qualidades. É obvio que não por culpa deles, que quando crianças e jovens não tiveram a oportunidade de adquirirem uma boa formação, moral e ética. Valores que servem para o engrandecimento e crescimento pessoal e que vivenciados, acabará repercutindo na vida, sobretudo na dos jovens que virão depois deles.
O ex-jogador Garrincha, um gênio do futebol, nos deixou como legado, uma vida repleta de escândalos e uma família tão pobre, como aquela que ele deixou em Pau Grande (RJ), para trilhar o caminho da fortuna e da fama. Mais fama do que fortuna, porque naquele tempo, o futebol ainda não era visto como um grande business.
O agora ex-jogador Ronaldo Fenômeno, esse, a sua história recente fala por si, o que nos poupa tempo e espaço. Poucos foram os jogadores brasileiros até aqui, que deram as suas contribuições à boa formação moral e intelectual, sobretudo dos nossos jovens, como Afonsinho, que jogava futebol e estudava, chegando a se formar em medicina, assim como o jogador Sócrates. O jogador Paulo Cesar, Caju, esse não optou pelo estudo formal, mas fala três ou quatro idiomas e sempre quando foi instado a se manifestar sobre o racismo brasileiro, o fez com conhecimento de causa, porque contribui com para a causa negra neste país.
“Qual a cara da cara da nação? A gente é torto igual Garrincha. O Brasil que bate tambor de lata ou que bate carteira na estação.” (Celso Viáfora e Vicente Barreto)
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