Composta por dois parlamentares, a bancada do PSOL no Senado vai propor emenda para elevar o salário mínimo a R$ 700, incremento de 28,5% nos R$ 545 oferecidos pelo governo e de 14% nos R$ 600 defendidos pela oposição.
A proposta será apresentada nesta terça-feira (22), véspera do embate sobre o mínimo na Casa, com apoio dos senadores Marinor Brito (PA) e Randolfe (AP).
A sigla argumenta que, para custear o mínimo de R$ 700, seriam necessários R$ 46 bilhões --o equivalente a 44 dias de pagamento de juros da dívida pública.
O salário de R$ 700 já era bandeira do PSOL nas eleições. O presidenciável do partido, Plínio de Arruda, chegou a defender R$ 2.000 de salário mínimo durante a corrida presidencial-- quase o quadruplo do valor atual (R$ 510).
MAIORIA
O governo espera aprovar com folga o projeto que reajusta o piso de R$ 545 -- já votado na Câmara.
A base de Dilma Rousseff soma 62 dos 81 senadores. Potenciais dissidentes dentro do PT da presidente, como o senador Paulo Paim (RS), já sinalizaram que podem recuar e apoiar a proposta governista.
OPOSIÇÃO
Ontem, o PSDB apresentou duas emendas ao projeto. Uma delas eleva o mínimo para R$ 600. A outra tentará derrubar no Senado o artigo que prevê o reajuste automático do mínimo por decreto presidencial --o que impede intervenções do Congresso até 2015.
siga no Twitter ao blog Dom Severino ( severino-neto.blogspot.com) @domseverino
A proposta será apresentada nesta terça-feira (22), véspera do embate sobre o mínimo na Casa, com apoio dos senadores Marinor Brito (PA) e Randolfe (AP).
A sigla argumenta que, para custear o mínimo de R$ 700, seriam necessários R$ 46 bilhões --o equivalente a 44 dias de pagamento de juros da dívida pública.
O salário de R$ 700 já era bandeira do PSOL nas eleições. O presidenciável do partido, Plínio de Arruda, chegou a defender R$ 2.000 de salário mínimo durante a corrida presidencial-- quase o quadruplo do valor atual (R$ 510).
MAIORIA
O governo espera aprovar com folga o projeto que reajusta o piso de R$ 545 -- já votado na Câmara.
A base de Dilma Rousseff soma 62 dos 81 senadores. Potenciais dissidentes dentro do PT da presidente, como o senador Paulo Paim (RS), já sinalizaram que podem recuar e apoiar a proposta governista.
OPOSIÇÃO
Ontem, o PSDB apresentou duas emendas ao projeto. Uma delas eleva o mínimo para R$ 600. A outra tentará derrubar no Senado o artigo que prevê o reajuste automático do mínimo por decreto presidencial --o que impede intervenções do Congresso até 2015.
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