No Brasil existe racismo, sim, só que de maneira velada e que só se manifesta claramente na hora do negro disputar uma vaga no mercado de trabalho.
Essa história de que no Brasil existe uma verdadeira democracia social, é uma grande e deslavada mentira. Essa nossa tão decantada tolerância na questão racial, só existe até quando o negro permanece confinado nas favelas, não disputando espaço com os brancos. Não é à toa que em algumas cidades brasileiras, o negro ainda usa o elevador de serviço para chegar ao seu emprego via de regra doméstico ou como serviçal.
Essa história de que no Brasil existe uma verdadeira democracia social, é uma grande e deslavada mentira. Essa nossa tão decantada tolerância na questão racial, só existe até quando o negro permanece confinado nas favelas, não disputando espaço com os brancos. Não é à toa que em algumas cidades brasileiras, o negro ainda usa o elevador de serviço para chegar ao seu emprego via de regra doméstico ou como serviçal.
O site Wikileaks divulgou m documento onde consta o envio de 25 telegramas pela embaixada norte-americana ao governo brasileiro, entre os aos de 2004 e 2009, onde os EUA questionam a vontade do governo brasileiro em encarar um problema que impede o negro brasileiro de ascender socialmente, no caso o racismo brasileiro.
Segundo esses mesmos documentos, 50% da população brasileira que é considerada branca, nos EUA seria considerada negra. O caso mais emblemático no Brasil dessa nossa confusão racial- é o do jogador Ronaldo Fenômeno, que mesmo tendo o cabelo pixaim e pele amarela, se considera da raça branca.
O casamento multirracial existe nos EUA, mas a maioria expressiva dos negros norte-americanos prefere casar entre si. É que lá, já existe enraizada uma consciência da valorização do negro, que passa necessariamente pelo amor próprio e pela sua autoestima. Uma consciência que o negro brasileiro ainda está muito longe de conseguir.
Os negros e os brancos no Brasil só se misturam no campo de futebol, nos cultos afro-brasileiros (candomblé e umbanda) e no carnaval de rua.
O Brasil nunca será uma grande nação, enquanto não assumir as suas mazelas e contradições, o que em outras palavras significa fazer uma autocritica. O negro brasileiro não se reconhece como tal, preferindo ser chamado de mulato, um raça intermediária entre a raça negra e a branca. O café com leite.
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