Cracolândia do bairro do João Paulo em São Luís do Maranhão, onde funciona 24h.
A maré não está pra peixe. Nem para os grandes, quanto mais para os miúdos. Os bandidos estão matando sem dó e nem piedade.
O ano de 2011 não está sendo bom para o Brasil. É que são tantas as notícias ruins, que o desanimo começa a tomar conta, até mesmo dos otimistas mais empedernidos, pois há momentos na vida que a coisa anda tão braba, que otimismo exagerado acaba soando como farsa ou como uma tentativa de desviar a nossa atenção da realidade insofismável.
A presidente Dilma Rousseff, que na sua campanha esbanjava otimismo, cada vez mais se retrai, porque o mundo real faz com que ela não consiga mais tentar passar para a opinião pública a ideia de que nós brasileiros estamos no paraíso ou batendo a sua porta.
Por três meses consecutivos o desemprego vem aumentando. A inflação que todos nós brasileiros já considerávamos uma coisa do passado, eis que ela volta com toda força, resistente a todos os medicamentos receitados e já aplicados.
A violência, essa se transformou numa verdadeira epidemia, com todos os estados brasileiros passando a conviver com índices assustadores. A situação é tão grave, que até os mais otimistas, não conseguem ver uma saída para um problema de tamanha gravidade. Na periferia de Teresina, os pequenos comerciantes atendem a sua clientela por trás de grades de ferros, como para se protegerem dos assaltos.
O que há cinco anos, só se verificava em grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Vitória e Recife, no caso, a venda de crack em lugres conhecidos como cracolândia, hoje se espalha pelo país inteiro. Em São Luís a cracolândia está instalada num dos bairros mais tradicionais da capital ludovicense, no bairro do João Paulo. E o aparato policial não consegue pelo menos inibir a ação dos traficantes.
Quem anda pela periferia dos grandes centros urbanos, percebe a ação governamental só chega e quando chega, nas áreas nobres.
Nós estamos num beco sem saída!
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