sexta-feira, 29 de abril de 2011

O homem caminha para a tragédia, pensando em vencer na vida

A sucessão de tragédias que está a abalar o mundo, tem com causa principal o homem, que no seu afã de construir e acumular riquezas, nunca parou para pensar nas consequências de uma insanidade que não respeita os limites da natureza.

O sistema capitalista, o mais predador de todos, que investe cada vez mais no aumento da população, que consequentemente faz aumentar o número de potenciais consumidores, agride e destrói a natureza em nome de um desenvolvimento que produz catástrofes, ao explorar a natureza a exaustão.

Tomemos como exemplo, a indústria automobilística, que se alimenta de ferro e outros minerais, que para serem explorados, criam verdadeiras  crateras e destroem  florestas. Uma indústria que produz veículos movidos à gasolina e óleo diesel, que polui o meio ambiente. Veículos que quando velhos se transformam em sucata que ocupa espaços que poderiam muito bem ser utilizados para fins mais nobres.

Os terremotos, os tsunamis, os tornados e as chuvas diluvianas que nos últimos anos vem acontecendo numa sucessão, antes nunca visto, são reações naturais da natureza às agressões que sofre numa proporção cada vez acentuada.

Mas como vem reagindo o homem diante da fúria da natureza? Apenas uma parcela ínfima da população humana esboça uma reação no sentindo de tentar frear a ação dos agentes que são os principais causadores das tragédias. Enquanto que o resto da população só pensa em consumir, consumir e consumir.

Mas pensando bem, não adianta mais o homem tentar querer desviar o rumo das tragédias, porque o homem nessa sua aventura louca, não tem amis com retroceder. O estrago já foi feito e agora não tem mais com consertar o estrago. 

Só nos resta agora e tentando driblar a próxima tragédia que está a nos espreitar. O que poderia ainda representa ruma solução, seria a redução drástica da natalidade.

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