O barco do governo Dilma Rousseff está ficando cheio demais. Com tanto peso ele ameaça afundar.
O dramaturgo, jornalista e escritor Nelson Rodrigues, do alto da sua sabedoria, cunhou uma frase de efeito, mas que nela contem muita sabedoria: "Toda unanimidade é burra". Embora alguns achem que existe a unanimidade inteligente. Mas no caso específico da política, essa frase de Nelson Rodrigues, se aplica perfeitamente.
Agora mesmo, o governo Dilma Rousseff incentiva a criação de mais um partido político, no caso, o PSD velho de guerra, para lhe dar mais sustentação. O que o seu governo já tem de sobra, haja vista, o apoio incondicional que ela recebe do PT e do PMDB. Mas ai reside uma armadilha, pois quanto maior a sua base de apoio, maior é o jogo de interesses e os pedidos a serem atendidos.
Como a crise econômica tende a se agravar, com o recrudescimento da inflação, menor se torna o poder de manobra da presidente, que passa a administrar mais conflitos e interesses, tendo que se desdobrar em duas frentes: na frente política e na frente administrativa.
Se com a recriação do Partido Social Democrata (PSD), Dilma Rousseff pretende enfraquecer o PMDB, ao juntar o PT e o partido liderado pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab para travar os peemedebistas, ela poderá estar criando um problema ainda maior. É que o PMDB não aceita conviver com quem lhe faça sombra ou tente contrariar os seus interesses.
Dilma Rousseff está refém dos partidos que lhe apoiam, engessada num camisa de força.
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