Vários políticos piauienses estiveram recentemente com o ministro de Minas e Energia, o maranhense Edson Vidigal, pedindo melhorias no sistema de distribuição da Eletrobrás Piauí, que está entre as piores concessionárias de energia em todo o país. Bastante receptivo, o ministro garantiu que como uma das primeiras medidas a serem tomadas no sentido de melhorar o desempenho das empresas federalizadas, é descentralizar a administração, dando maior autonomia aos gerentes das empresas do sistema Eletrobrás. Até ai tudo bem!
Mas o que o ministro não garantiu aos parlamentares piauienses, foi à escolha de um piauiense para administrar essa empresa. Alguém que conhece muito bem o Estado, como por exemplo, um engenheiro eletricista da antiga Companhia Energética do Piauí (CEPISA). Muitos deles com uma grande capacidade de gerenciamento. O problema da CEPISA nunca foi de gerenciamento, mas ingerência por parte dos políticos e alta de recurso para investimentos.
Enquanto o estado do Maranhão tem uma forte presença no governo Dilma Rousseff, o estado do Piauí não consegue sequer indicar o gerente da Eletrobrás Piauí.
Talvez resida na falta de uma grande liderança política piauiense, os maiores problemas enfrentados por este Estado. O Piauí que durante parte dos governos militares teve Petrônio Portela com político de grande expressão e o economista João Paulo dos Reis Veloso. Hoje se ressente de nomes como poder e prestígio na esfera nacional.
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José Sarney no Brasil, só não faz chover no semiárido, mas poder para "desviar canais" para irrigar a sua terra ele tem de sobra.
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