Como se não
bastasse, só o fato de ele ser o advogado do empresário e banqueiro do jogo do
bicho Carlinhos Cachoeira, o ex-ministro da Justiça do governo Lula, o advogado
Márcio Thomaz Bastos, também resolveu assumir a defesa dos mensaleiros, que o
respeitado e admirado, Antonio Fernando de Souza, ex-procurador-geral da república,
classificou como sendo integrantes de uma quadrilha. Isso após a Policia
Federal (PF) ter chegado a uma mesma conclusão.
Essa defesa
dos mensaleiros, que está sendo feita na imprensa por esse advogado, talvez
seja um gesto de gratidão, desse senhor para quem fez dele ministro de Estado.
Só uma extrema gratidão justifica esse posicionamento de Márcio Thomaz Bastos.
Um homem que anda prestando um desserviço ao seu país, ao se postar ao lado
daqueles que a sociedade brasileira já condenou com base nas denuncias apresentadas
pelo ex-procurador-geral a república Antonio Fernando de Souza,um brasileiro que
merece admiração e o respeito de todos aqueles que acreditam na vitória da
virtude sobre o vício.
Nesse caso
especifico do contraventor Carlinhos Cachoeira, o advogado Márcio Thomaz
Bastos, que advoga para esse bicheiro, deveria como um ex-ministro da Justiça,
fazer prevalecer à ética sobre uma Lei que garante o direito de defesa, até
para o autor de crime hediondo, admitido e assumido pubicamente pelo criminoso.
Márcio
Thomaz Bastos ao querer negar a existência do mensalão, se alinha com Zé Dirceu,
como Lula e aqueles que comungam dos mesmos interesses e opinião. Como negar a
existência do mensalão, se a Policia Federal (PF) investigou os acusados e reuniu
provas que convenceram o ex-procurador a apresentar denuncias contra os acusados?
Se a argumentação e a fundamentação das denuncias apresentadas pelo então
procurador-geral da república Antonio Fernando
de Souza, não fossem robustas e por conseguinte convincentes, o ministro do STF
relator desse processo não teria dado prosseguimento.
Lula ao
pressionar o ministro Gilmar Mendes, quis mandar um recado aos ministros
nomeados por ele, de que esperava da parte deles, um gesto de gratidão e reconhecimento
pelo gesto de generosidade em nomeá-los, quando do julgamento ou retardamento
do mensalão.
Não existe
nobreza de parte de quem exige gratidão e nem de quem é grato, em se tratando
de assuntos de interesse nacional. Definitivamente,
nós não somos um povo sério.
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