segunda-feira, 11 de junho de 2012

Márcio Thomaz Bastos: um servidor do Partido dos Trabalhadores


Como se não bastasse, só o fato de ele ser o advogado do empresário e banqueiro do jogo do bicho Carlinhos Cachoeira, o ex-ministro da Justiça do governo Lula, o advogado Márcio Thomaz Bastos, também resolveu assumir a defesa dos mensaleiros, que o respeitado e admirado, Antonio Fernando de Souza, ex-procurador-geral da república, classificou como sendo integrantes de uma quadrilha. Isso após a Policia Federal (PF) ter chegado a uma mesma conclusão.

Essa defesa dos mensaleiros, que está sendo feita na imprensa por esse advogado, talvez seja um gesto de gratidão, desse senhor para quem fez dele ministro de Estado. Só uma extrema gratidão justifica esse posicionamento de Márcio Thomaz Bastos. Um homem que anda prestando um desserviço ao seu país, ao se postar ao lado daqueles que a sociedade brasileira já condenou com base nas denuncias apresentadas pelo ex-procurador-geral a república Antonio Fernando de Souza,um brasileiro que merece admiração e o respeito de todos aqueles que acreditam na vitória da virtude sobre o vício.  

Nesse caso especifico do contraventor Carlinhos Cachoeira, o advogado Márcio Thomaz Bastos, que advoga para esse bicheiro, deveria como um ex-ministro da Justiça, fazer prevalecer à ética sobre uma Lei que garante o direito de defesa, até para o autor de crime hediondo, admitido e assumido pubicamente pelo criminoso.

Márcio Thomaz Bastos ao querer negar a existência do mensalão, se alinha com Zé Dirceu, como Lula e aqueles que comungam dos mesmos interesses e opinião. Como negar a existência do mensalão, se a Policia Federal (PF) investigou os acusados e reuniu provas que convenceram o ex-procurador a apresentar denuncias contra os acusados? Se a argumentação e a fundamentação das denuncias apresentadas pelo então procurador-geral da república  Antonio Fernando de Souza, não fossem robustas e por conseguinte convincentes, o ministro do STF relator desse processo não teria dado prosseguimento.    

Lula ao pressionar o ministro Gilmar Mendes, quis mandar um recado aos ministros nomeados por ele, de que esperava da parte deles, um gesto de gratidão e reconhecimento pelo gesto de generosidade em nomeá-los, quando do julgamento ou retardamento do mensalão.   

Não existe nobreza de parte de quem exige gratidão e nem de quem é grato, em se tratando de assuntos de interesse nacional. Definitivamente, nós não somos um povo sério.

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