por Tomazia Arouche
A entrada dos EUA na Segunda Grande Guerra Mundial ajudou muito na recuperação econômica desse país, que não conseguia retomar o crescimento após a hecatombe de 1929. Com a entrada dos EUA nesse conflito, a indústria bélica norte-americana recebeu um grande impulso, passando a empregar muitos trabalhares que estavam desempregados em razão da Grande Depressão de 29.
A entrada dos EUA na Segunda Grande Guerra Mundial ajudou muito na recuperação econômica desse país, que não conseguia retomar o crescimento após a hecatombe de 1929. Com a entrada dos EUA nesse conflito, a indústria bélica norte-americana recebeu um grande impulso, passando a empregar muitos trabalhares que estavam desempregados em razão da Grande Depressão de 29.
Como o funcionamento da indústria bélica a todo vapor, a
economia estadunidense voltou a aquecer, o que ajudou na retomada do
crescimento dos EUA no pós guerra, que depois viria a ser o país responsável pela
recuperação das economias européias - devastadas pelas sucessivas guerras que aconteceram
na primeira metade do século XX.
A crise do liberalismo econômico abriu portas para a
reformulação das práticas capitalistas e a relação das mesmas com o poder de
intervenção que o Estado tem sobre a economia. O New Deal é o exemplo clássico dessa intervenção. Esse plano
econômico abriu portas para que o Estado tivesse participação direta na
economia nacional. Entre outras ações o New
Deal estabelecia o controle na emissão de valores monetários, o
investimento em setores básicos da indústria e a criação de políticas de
emprego, com ênfase em infra-estrutura e saneamento básico.
Essa intervenção na economia pelo Estado através do New Deal sugerida pelos economistas que
seguiam a orientação keynesiana acabou dando certo, em que pese à opinião contrária
dos economistas que seguiam a cartilha de Adam Smith, que propugna a não
intervenção do Estado na economia.
Com os países europeus debilitados e sendo socorrido pelos EUA,
esse país do hemisfério Norte ao mesmo tempo em que ajudava a soerguer esses
países, era também beneficiado por eles, uma vez que eles passavam a serem potenciais
consumidores de produtos importados do país que lhes ajudava.
Hoje em dia, a indústria bélica não tem um grande mercado e a
auto-suficiência dos países europeus e dos ditos países emergentes, que
passaram de consumidores de produtos dos EUA a competidores no mesmo seguimento
de mercado, não favorecem a recuperação da econômica norte-americana.
Em se tratando de economia não existe milagre. De nada
adianta o governo do presidente Barack Obama criar planos de fortalecimento da
economia, se o mundo inteiro que consome produtos norte-americanos está
mergulhados numa crise financeira profunda. Obama não é Deus e nenhum outro
será capaz de fazer diferente do que está sendo feito pelo governo democrata.
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