quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Mensaleiro quanto mais blasfema mais revela o seu impudor


O deputado federal João Paulo Cunha (PT-S), vai fazer no dia de hoje um discurso da tribuna da Câmara Federal, quando pretende questionar o Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a sua condenação a nove anos e quatro meses de prisão em regime fechado, por crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e peculato. Presidente da Câmara Federal entre 2003 e 2005, período em que ocorreu o mensalão, o petista terá direito aos chamados embargos infringentes, que darão a ele a possibilidade de um novo julgamento pelo STF pelo crime de lavagem de dinheiro.  

Dependendo do seu discurso, João Paulo Cunha, um dos mensaleiros petista deveria sair preso e algemado dessa casa, que permite de maneira acintosa e desrespeitosa, que condenados pela Suprema Corte do país permaneçam em pleno gozo dos seus direitos civis e parlamentares. Isso é uma desonra para um país que se pretende civilizado e democrata.

Só mesmo numa republiqueta de banana é que um sujeito condenado pela instância maior da justiça do país tem a ousadia, a desfaçatez e a sem cerimônia de desacatar ministros, sendo que a maioria deles é formada por petistas ou simpatizantes do Partido dos Trabalhadores (PT).

O que de certa forma conforta o brasileiro consciente e independente do sistema dominante é saber que hoje já existe neste país uma consciência formada de que imoralidade e a impunidade não podem ser mais tolerada pela parte séria e decente de uma nação que não admite mais conviver com uma gente sem pudor e sem vergonha na cara, que pretende com as suas tramoias desmoralizar ainda mais um país, cuja imagem no exterior é das piores. A imagem de um país, onde ser corrupto é motivo de glória e admiração.

Mas isso um dia vai acabar, porque a maioria do povo brasileiro não tolera mais ser motivo de chacota, interna e externamente. 

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