Momento histórico: Obama cumprimenta Raúl Castro |
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, foi o
primeiro a falar: “As Nações Unidas lutaram ao lado de Nelson Mandela e do povo sul-africano contra o
apartheid. Usamos todas as ferramentas que tínhamos: sanções, embargo às armas,
boicotes desportivos e isolamento diplomático. Falamos em alto e bom som, por
todo o mundo. O apartheid morreu, mas, tal como ele seria o primeiro a dizer, a
luta continua”.
Barack
Obama comparou Mandela a Gandhi, Martin Luther King e Lincoln. Para o
presidente americano, Madiba foi o último grande libertador do século XX: “Foi
preciso alguém como Mandela para libertar não só o prisioneiro, como também o
carcereiro. Para mostrar que é preciso confiar nos outros para que confiem em
nós. Para ensinar que a reconciliação não é ignorar um passado cruel, mas sim
confrontá-lo com a inclusão, a generosidade e a verdade. "Há muitos líderes que
dizem ser solidários com a luta de Madiba, mas que não toleram as dissidências
do seu próprio povo”.
Antes
do discurso, Obama protagonizou um momento histórico, ao cumprimentar Raúl
Castro. Apesar disso, e dos esforços de aproximação, os Estados Unidos e Cuba
continuam de costas voltadas.
O
presidente cubano lembrou uma velha história de amizade: “Nunca esqueceremos a
emocionada homenagem de Mandela à nossa luta comum, quando nos visitou no dia
26 de julho de 1991 e disse que o povo cubano ocupa um lugar especial no
coração dos povos de África”. com euronews
Nenhum comentário:
Postar um comentário