quarta-feira, 8 de abril de 2020

"A economia está morrendo", alegam


A peste ainda mata e infecta milhares de pessoas, mas empresários e acadêmicos na Itália pressionam as autoridades para levantarem o confinamento. A economia está morrendo, alegam.

Mas, muito mais pessoas podem perder a vida pelo coronavírus, apesar de o número de contágios ter caído por causa do confinamento. Os médicos insistem no prolongamento das restrições.

E ainda "não há garantia de que os anticorpos tornem as pessoas imunes", declarou o diretor da unidade italiana de doenças infectocontagiosas.

"Vai demorar muito tempo para produzir milhões e milhões de doses de vacinas para distribuir por todo o mundo. Na melhor das hipóteses podemos dizer que vai demorar cerca de 18 meses para fazer a vacina", explica Massimo Andreoni.

França

Na França as autoridades estão firmes em manter as restrições. Com o país já ultrapassou os 10.000 mortos, o diretor-geral da Saúde, Jérôme Salomon, garantiu que ainda não foi atingido o pico e que o fim do confinamento não é opção.

E na República Checa, a câmara dos deputados aprovou prolongamento do estado de emergência até ao dia 30 de abril.

Escandinávia

Mas para alguns países, já existe uma luz no fundo do túnel. Tanto a Dinamarca como a Noruega anunciaram planos para levantarem restrições no distanciamento social.

A Noruega vai permitir a reabertura de creches e escolas primárias a partir do dia 20 de abril, com outros serviços, como de salões beleza, seguirão o caminho no final do mês.

Creches e escolas primárias na Dinamarca reabrem a partir do dia 15.

Grécia

A Grécia também anunciou que poderá aliviar as restrições em maio, mas apenas se as pessoas respeitarem as medidas em vigor durante as próximas três semanas.

Certo é que e a recuperação vai ser também difícil e dolorosa.

O grupo aéreo alemão Lufthansa anunciou que para sobreviver ao impacto do coronavírus a indústria da aviação, vai encerrar a subsidiária de baixo custo Germanwings e desfazer-se de dezenas de aviões. Com euronews


A economia mundial está sendo duramente afetada pelas restrições impostas pelas autoridades médicas que sem disporem um medicamento capaz de combater esse vírus, veem como um único meio para barrar a propagação do coronavírus, o isolamento e o distanciamento social. A situação é muito difícil e complexa, porque envolve a vida das pessoas. Qualquer decisão adotada neste momento implica na desaceleração da economia. Mas, entre perder vidas é preferível mais uma dose de sacríficos. 

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