A pessoa vaidosa e tola não tem
discernimento sobre a gravidade do momento que o mundo inteiro vive. A pandemia
do coronavírus, está mudando radicalmente conceitos e valores estabelecidos. De
repente, nós que nos julgamos pessoas poderosas e inatingíveis, nos deparamos
com uma realidade que torna tudo insignificante, diante de uma tragédia que não
poupa ninguém, que coloca diante de cada um de nós só incertezas, pois ninguém
sabe o que nos reserva um futuro, onde os bens materiais têm pouca serventia ou
valia.
Se essa pandemia durar muito tempo,
o bens e riquezas acumuladas não tem nenhum valor, porque o dinheiro por
exemplo, perde seu poder de compra, porque não existe mercadorias para comprar
Passado um mês da recomendação das
autoridades sanitárias para que as pessoas adotem o isolamento social como uma forma
das pessoas se protegerem do contato pessoal que funciona como transmissor e
propagador desse vírus letal, o que vemos é a atividade econômica sendo
paralisada, o que provoca o desemprego e o consequente desabastecimento.
O isolamento ou distanciamento social
não é uma coisa boa, porque ninguém gosta de viver confinado, mas é o único meio
encontrado pela OMS para diminuir a propagação desse vírus que já registra em
todo mundo 863.547 pessoas infectadas e 42.210 óbitos.
É óbvio que o empregador que tem
salários e encargos sociais a pagar, mesmo tendo consciência da tragédia,
prefere ir para o tudo ou nada do que ficar sentado no seu estabelecimento com
a “boca escancarada cheia de dentes vendo a morte chegar”.
Donald Trump, Bolsonaro e outros
governantes que comungam da mesma opinião, ou seja, que defendem o fim das restrições
recomendadas pela OMS não estão de todo errados, por pensarem na proteção do
emprego e na geração de renda. O erro dos presidentes norte-americano,
brasileiros e de outros governantes que encapam essa ideia é não saberem se
comunicar com os cidadãos, apelando para o convencimento e mostrando que a
paralisação da atividade econômica é tão perigosa quanto o próprio vírus. Mas esses dois senhores, do alto das suas
arrogâncias e prepotências se se dirigem ao povo como que se dirige a uma
tropa. Eu grito e você cumpre a minha ordem.
Um comentário:
Amigo!
Os ditadores são assim...
http//:vieiracalado-poesia.blogspot.com
Um abraço!
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