Alguns estados brasileiros andam comemorando o que os secretários municipais de educação consideram bons resultados no Índice de desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Esses bons resultados não justificam as comemorações, porque o ensino público brasileiro não acrescenta nada na vida dos alunos que frequentam escolas públicas, uma vez que o ensino ministrado, pouco ou quase nada dele tem uma aplicação prática e não contribui efetivamente para que os alunos das escolas públicas possam ingressar no ensino médio e lá na frente poderem ingressar no ensino de terceiro grau.
A começar pelo índice elevado de evasão escolar, percebe-se que o ensino público brasileiro resulta inútil, porque ele não cria igualdade de oportunidades para os estudantes e que os nossos alunos da rede pública de ensino, na sua grande maioria frequentam mais a escola atraídos pela merenda, do que interessados em adquirir conhecimentos e consequentemente progredir na vida. Do ensino hoje ministrado nas escolas públicas, as únicas matérias que podemos dizer que poderão ter uma aplicação prática na vida do aluno, são: matemática e língua portuguesa, porque o estudante pobre que se destaca nessas duas disciplinas, poderá fazer um concurso público com alguma chance de ser bem-sucedido. Essas duas disciplinas devem ser priorizadas.
O ministério da Educação do Brasil precisa criar um índice que meça os resultados apresentados pelos alunos que estudaram na rede pública de ensino, na questão prática, ou seja, no acesso ao ensino superior ou ao mercado de trabalho. Um indicador que possa realmente medir a qualidade e utilidade do ensino ministrado na rede pública.
O ensino público no Brasil que via de regra é destinado exclusivamente ao brasileiro pobre, deveria a partir do ensino fundamental, focar no ensino profissionalizante. Numa profissão que consiga uma colocação rápida no mercado de trabalho.
A propósito, o início do ano letivo em outubro, em meio a uma pandemia que ainda não está sob controle, é desaconselhável, entre outros motivos, porque um mês ou dois de aulas não farão nenhuma diferença em termos de aprendizagem. Além de não acrescentar quase nada em se tratando de adquirir conhecimento aos alunos, tem mais um agravante: os professores e servidores da área administrativa estarão sujeitos à contaminação pelo novo coronavírus.
Nos bastidores da politica
- O corpo a corpo vai ser a principal arma dos candidatos nesta eleição, desde que observado o que recomenda a OMS quanto ao distanciamento social e uso de máscaras, numa eleição atípica como esta, onde não haverá comício físico, porque a aglomeração, a principal característica do comício como nós conhecemos, é o ajuntamento de pessoas. O uso de redes sociais, assim como: WhatsApp, Instagram, Facebook Messenger, Twitter e Skipe, também poderão desempenhar um papel muito importante nesta eleição. Sugiro que os candidatos a cargos majoritários, contratem um bom profissional na área de competências digitais. Competências digitais que consistem em desenvolver e lidar com habilidades tecnológicas.
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