Se não está, deveria estar se preparando para não ser tomado de surpresa, como alguns países que julgaram que essa grave doença já estivesse sob controle e relaxaram quanto a aplicação de medidas restritivas, como por exemplo, evitar aglomerações em eventos públicos, observar o distanciamento social, manter a obrigatoriedade do uso de máscaras, restringir a circulação do transporte coletivo - e voltaram a viver o pesadelo do aumento de casos do novo coronavírus. Na Europa, por exemplo, vários países já estão convivendo com uma segunda onda do Covid.19.
Países como os EUA, Brasil, Índia e Inglaterra que apresentam até aqui o maior número de vítimas fatais e novos casos do novo coronavírus, deveriam observar com muita atenção a segunda onda do novo coronavírus que vem ocorrendo na Europa, e se procurar em prevenir e até mesmo se antecipar na aplicação de medidas restritivas, como o bloqueio de áreas que vem apresentando o aumento de novos casos da Covid-19.
O diretor-geral de Saúde de Inglaterra disse que o Reino Unido, o país com maior número de mortos na Europa, se encontra num "ponto crítico" da pandemia de Covid-19 e alertou para a importância dá população estar alinhada num objetivo comum.
"No devido momento, a ciência virá em nosso auxílio, mas durante os próximos seis meses temos de perceber que temos de levar tudo coletivamente a sério", disse o consultor médico chefe do governo do Reino Unido Chris Whitty.
Quando as autoridades sanitárias do governo britânico alertam para a importância do alinhamento comum, elas querem dizer que o combate efetivo do novo coronavírus, passa necessariamente por uma atitude coletiva, com cada pessoa se sentindo responsável pela outra. Uma preocupação que as pessoas pouco esclarecidas e os negacionistas da pandemia do Covid-19 não têm. A propósito: negacionismo é a escolha de negar a realidade como forma de escapar de uma verdade desconfortável e preocupante.
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