sexta-feira, 16 de outubro de 2020

“Eu morro e não vejo tudo”

“Em política um absurdo não é um obstáculo”. (Frase do imperador francês Napoleão Bonaparte)

Tanto a frase que dá título a este texto de autoria do saudoso jornalista paranaense Donizetti Adauto, como a frase usada como subtítulo deste texto de autoria do imperador francês Napoleão Bonaparte expressam sentimentos de perplexidade e normalidade com as coisas que acontecem no ambiente político.

O Brasil é um país onde nada mais surpreende o seu povo, porque, o absurdo acontece tão constantemente que o absurdo acaba sendo visto com uma preocupante naturalidade, como por exemplo, um senador da república ser flagrado pela Polícia Federal na sua residência com R$ 33 mil reais nas suas partes intimas.  

O senador Chico Rodrigues (DEM-RR), cujo suplente é o seu próprio filho, se diz um político com mais de 30 anos de serviços prestados ao povo brasileiro. Outro absurdo, porque como todo mundo sabe, o político brasileiro não é altruísta, não é patriota e ainda por cima, via de regra não é ético. É evidente que existem às honrosas exceções. Mas, são raras!

O político brasileiro tem no ex-governador paulista Ademar de Barros, o avô dos donos da rede Bandeirantes de Televisão e rádio, um político inspirador no que tange a agir sem pudor. Com o bordão político “Rouba, mas faz”, segundo dizem de sua autoria, Ademar de Barros tinha e tem no Brasil milhares de seguidores e imitadores.   

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