segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Sintonia Fina

Os péssimos resultados das eleições municipais de 2020 alcançados pelos candidatos apoiados pelo presidente da república Jair Messias Bolsonaro e a derrota do seu ídolo, o presidente dos EUA, Donald Trump para o democrata Joe Biden soam como um prenúncio do que poderá acontecer ao presidente brasileiro que pretende se reeleger em 2022.

Mesmo Donald Trump tendo fracassado no seu intento de se reeleger presidente dos EUA, muito em função do seu estilo arrogante, bravateiro e desrespeitoso para com os seus concidadãos e autoridades de outros países, Bolsonaro insiste em copiar e em modelar o seu herói yankee.

Tão fiel ao seu fetiche, Bolsonaro não é de hoje que tenta desmoralizar o nosso sistema eleitoral ao questionar o voto através de urnas eletrônicas. Vai que Bolsonaro já está preparando o espírito do povo brasileiro para caso seja reprovado nas urnas em 2022, ele apele para o mesmo diapasão de Trump. Mas, ocorre que o brasileiro até lá já está vacinado contra as artimanhas de Bolsonaro.

 

Hamilton Mourão continua fazendo o jogo de Bolsonaro

 

O presidente da república Jair Messias Bolsonaro morde e o seu vice-presidente da república, o general da reserva Hamilton Mourão, sopra. Até quando Mourão vai continuar fazendo esse papel de assoprador-mor da república? Muita gente desconfia que esse papel desempenhando por Mourão tem um tempo para acabar, porque como o Brasil e a torcida do Flamengo sabem, o vice-presidente não está nos planos de Jair Bolsonaro para seu companheiro de chapa em 2022. Malandramente Mourão anda fazendo o jogo de Bolsonaro, por achar que o tempo para o rompimento ainda não se cumpriu.

 

Lula e Bolsonaro estão empatados

 

As eleições municipais de 2020 apresentou um fenômeno no mínimo curioso: o fracasso daqueles que são na atualidade considerados as principais lideranças deste país. Não há nenhum exagero em afirmar que Lula e Bolsonaro são os maiores derrotados dessas eleições. O primeiro, porque não conseguiu eleger até agora o prefeito de nenhuma grande capital brasileira. Pode até ser que ainda eleja o prefeito da cidade Recife. Já o presidente da república se revelou um pé frio, porque os candidatos que revelou apoio foram todos derrotados, inclusive Walderice Santos da Conceição, a "Wal do Açaí", agora Wal Bolsonaro, ex-assessora parlamentar do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), teve apenas 266 votos (0,30%) e não conseguiu se eleger vereadora do município de Angra dos Reis no estado do Rio de Janeiro pelo partido Republicanos.

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