Embora o presidente da república, Jair Messias Bolsonaro não revele os seus sentimentos, é possível perceber na sua face, o quanto a derrota do seu ídolo, o presidente dos EUA, Donald Trump o deixou sem saber o que fazer; desorientado e desnorteado. Até os seus filhos que viviam falando pelos cotovelos, estão mais contidos, porque sabem que a coisa mudou e como mudou, para o lado do clã Bolsonaro.
Sem um bom relacionamento com as maiores potências mundiais, o presidente Brasileiro vai ter que dobrar sua espinha dorsal e reverenciar o presidente eleito dos EUA, Joe Biden e o presidente da República Popular da China, Xi Jinping se quiser contar em alguns casos com a boa vontade desses dois chefes de estado. Querer contar com o apoio dos EUA e da China para ingressar na OCDE e conquistar uma vaga permanente na ONU é impensável.
O presidente Bolsonaro apostou todas as suas fichas no presidente Donald Trump, como se esse presidente da nação mais poderosa do mundo, fosse reeleito e que com fim do seu segundo mandato seria respeitado como um dos maiores líderes que os Estados Unidos da América, já produziu. Ledo engano de Bolsonaro, pois o povo norte-americano reprovou de maneira contundente, um presidente que durante todo tempo que durou o seu primeiro e único mandato, investiu na divisão do seu país e criou todo tipo de problema com o segundo motor da economia mundial, a China comunista.
Sem apoio da caserna e perdendo a olhos vistos o apoio daqueles que fazem parte da direita radical, só restou ao presidente brasileiro se entregar de corpo e alma ao Centrão, um grupo político que é tido e havido como o que há de mais retrogrado, permissivo e corruptível na política nacional.
Bolsonaro tenta desesperadamente eleger o presidente das duas casas do Congresso Nacional, com destaque para o presidente da Câmara Federal, que tem poder para receber um pedido de impeachment e deferir esse pedido. Segundo o regimento interno da Câmara, o presidente da Câmara pode deferir o pedido, iniciando o processo de impeachment.
Bolsonaro ao negar a gravidade da pandemia da Covid-19 e a importância da vacina para combater esse terrível vírus se indispôs com a comunidade cientifica nacional e internacional, por negar a ciência e subestimar os efeitos dessa crise sanitária que provocou o recrudescimento da crise econômica.
Para concluir o período do Inferno astral de Jair Messias Bolsonaro, veio a pandemia do novo coronavírus, que poderia tê-lo ajudado a melhorar sua imagem junto ao povo brasileiro e a comunidade internacional, mas a arrogância desse senhor e a sua falta de tato, fez com que ele desperdiçasse uma grande oportunidade para se redimir aos olhos da nação brasileira.
Por Tomazia Arouche
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