sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

A poesia segundo Tomazia Arouche

 

 

Ouço vozes,

Mas prefiro o silêncio

A voz muitas das vezes me confunde

Por isso prefiro me ensurdecer

 

Ouço vozes,

Vozes até de quem já partiu para o além

Vozes que a mim chegam com o silêncio 

Nesses momentos de silêncio duradouro

Recolho-me no meu próprio casco

como fazem os jabutis para se protegerem do mundo externo

 

Ouço vozes,

Mas prefiro o silêncio que me permite mergulhar no meu próprio eu e introspecionar-me para encontrar as minhas próprias respostas

 

Tomazia Arouche é uma pensadora

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