O momento que vivemos é propício para falarmos sobre a importância de praticarmos solidariedade. Um momento particularmente difícil este que o mundo atravessa, porque além da pandemia da Coivd-19, o mundo anda mergulhado numa crise aguda de desempregos. De desempregos formais informais.
Chega de discursos vazios sobre esses temas, porque o momento está a exigir de cada um de nós mais ação do que discursos emocionados, comoventes e feitos sob medida para impressionar os incautos. Discursos vazios e demagógicos.
O mundo, insisto, clama por mais solidariedade que seja traduzida na forma de caridade, ajuda, bondade, clemência e compartilhamento, que é: partilhar, dividir, repartir, compartir e rachar.
Neste
momento, praticar o que a parábola do Bom Samaritano nos ensina é o ideal, essa
parábola que nos ensina como vivenciar o amor ao próximo, leia o que ela diz: "Um homem descia de
Jerusalém para Jericó, quando caiu nas mãos de assaltantes. Estes lhe tiraram
as roupas, espancaram-no e se foram deixando-o quase morto. Aconteceu estar
descendo pela mesma estrada um sacerdote. Quando viu o homem, passou pelo outro
lado. E assim também um levita; quando chegou ao lugar e o viu, passou pelo
outro lado. Mas um samaritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o
homem e, quando o viu, teve piedade dele. Aproximou-se, enfaixou-lhe as
feridas, derramando nelas vinho e óleo. Depois colocou-o sobre o seu próprio
animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, deu dois
denários (moeda romana da antiguidade) ao hospedeiro e lhe disse: 'Cuide dele.
Quando eu voltar, pagarei todas as despesas que você tiver'. "Qual destes
três você acha que foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?"
"Aquele que teve misericórdia dele",
respondeu o perito na lei.
disse lhe Jesus: “faça o mesmo”.
A propósito: as igrejas, os templos, as mesquitas e as congregações judaicas andam cheias de fiéis que não praticam o que nos ensina a parábola do Bom Samaritano, pois sucede que esses fiéis acreditam que pagando o dizimo e distribuindo ofertas nos cultos, isso é praticar o amor ágape. O amor incondicional.
Amar o nosso próximo é matar a fome, a sede e apaziguar o frio e o calor dos sem tetos; sem distinção de cor, credo religioso, ideologia política e etnia.
Por Tomazia Arouche
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