quarta-feira, 3 de março de 2021

Falando sobre solidariedade e amor em tempos de desemprego e pandemia

 

O momento que vivemos é propício para falarmos sobre a importância de praticarmos solidariedade. Um momento particularmente difícil este que o mundo atravessa, porque além da pandemia da Coivd-19, o mundo anda mergulhado numa crise aguda de desempregos. De desempregos formais informais.

Chega de discursos vazios sobre esses temas, porque o momento está a exigir de cada um de nós mais ação do que discursos emocionados, comoventes e feitos sob medida para impressionar os incautos. Discursos vazios e demagógicos.

O mundo, insisto, clama por mais solidariedade que seja traduzida na forma de caridade, ajuda, bondade, clemência e compartilhamento, que é: partilhar, dividir, repartir, compartir e rachar.

Neste momento, praticar o que a parábola do Bom Samaritano nos ensina é o ideal, essa parábola que nos ensina como vivenciar o amor ao próximo, leia o que ela diz: "Um homem descia de Jerusalém para Jericó, quando caiu nas mãos de assaltantes. Estes lhe tiraram as roupas, espancaram-no e se foram deixando-o quase morto. Aconteceu estar descendo pela mesma estrada um sacerdote. Quando viu o homem, passou pelo outro lado. E assim também um levita; quando chegou ao lugar e o viu, passou pelo outro lado. Mas um samaritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, quando o viu, teve piedade dele. Aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Depois colocou-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, deu dois denários (moeda romana da antiguidade) ao hospedeiro e lhe disse: 'Cuide dele. Quando eu voltar, pagarei todas as despesas que você tiver'. "Qual destes três você acha que foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?" "Aquele que teve misericórdia dele", respondeu o perito na lei.
disse lhe Jesus:  “faça o mesmo”.

A propósito: as igrejas, os templos, as mesquitas e as congregações judaicas andam cheias de fiéis que não praticam o que nos ensina a parábola do Bom Samaritano, pois sucede que esses fiéis acreditam que pagando o dizimo e distribuindo ofertas nos cultos, isso é praticar o amor ágape. O amor incondicional.

Amar o nosso próximo é matar a fome, a sede e apaziguar o frio e o calor dos sem tetos; sem distinção de cor, credo religioso, ideologia política e etnia.

Por Tomazia Arouche

Nenhum comentário: