O brasileiro acredita na impunidade e o político brasileiro mais ainda. Se os nossos políticos não acreditassem na impunidade, o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) não ousaria desafiar o Superior Tribunal Federal (STF) e desacatar a figura de um ministro da Suprema Corte. Esse é o caso do político perder o seu mandato parlamenrar por invocar o Ato Institucional (AI-5), que no ano de 1968 suspendeu os direitos políticos dos cidadãos considerados subversivos, privando-os por até dez anos da capacidade de votação ou de eleição. Que se reeditado neste momento fecha o Congresso Nacional. O que falou esse parlamentar fluminense contra o STF, foi de uma grosseria e de uma falta de respeito para com as maiores autoridades do Poder Judiciário, absurda. Se o deputado federal Daniel Silveira não for cassado pelos seus pares, podemos afirmar sem medo de errar que nós estamos vivendo um verdadeiro estado de desrespeito. Um político investe contra os seus próprios interesses e os interesses dos seus companheiros de parlamento, não merece o respeito da Câmara Federal e não merece fazer parte dessa instituição democrática.
Ministro do STF e STJ quando comprovados os seus crimes devem ser punidos
É óbvio que no STF nem todo ministro merece respeito, mas, daí a querer que a Suprema Corte seja fechada, vai uma grande distância. O ministro do STF como qualquer cidadão brasileiro comete erros e erros devem ser punidos. Mas, como não existe uma instituição acima da Suprema Corte, alguns ministros extrapolam suas autoridades e finalidades e fica por isso mesmo. Punir o ministro do STF cabe ao Congresso Nacional que por motivos óbvios não faz nada no sentido de coibir os erros cometidos por ministros do STF e do STJ. A criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o STF nunca prosperou no Senado, ninguém sabe por que razão.
O carnaval da vacinação perdeu empolgação
A campanha da vacina contra a Covid-19, poderá sofrer uma interrupção, porque está faltando vacinas e o ministério da Saúde não explica o porquê da falta de vacinas. Uma campanha que foi lançada com pompa (ostentação) e circunstância passou a ser visto com muita preocupação, porque que recebeu a primeira dose de vacina, corre o risco de não receber a segunda, por falta de vacinas. Tudo no Brasil acaba em carnaval e a ressaca do carnaval, todos sabem, é bastante amarga.
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