A política exige um mínimo de coerência, sinceridade e honestidade. O ex-presidente da república Luís Inácio da Silva ao acenar para uma reaproximação com Romero Jucá, não descarta a possibilidade de vir a compor com Eduardo Cunha em 2022. O ex-presidente Lula que no seu afã de construir uma grande coligação para disputar a sucessão presidencial em 2022 vem acenando para uma reaproximação com os emedebistas, sendo que alguns desses emedebistas com os quais Lula busca uma reaproximação, conspiraram contra o governo Dilma Rousseff. Esse é o caso de Cunha.
Com esse aceno a um dos cardeais do MDB, Lula não descarta uma reaproximação com o algoz da ex-presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha que voltou à cena política após ser colocado em liberdade pelo STF. Resta saber como o eleitor vai encarar uma coligação que reúna num mesmo palanque políticos investigados e condenados pela Operação Lava Jato. Corruptos contumazes.
As denúncias e a condenação de Lula pela Operação Lava Jato vão ser muito exploradas numa eventual candidatura de Lula em 2022. Como candidato à sucessão presidencial e com um plantel formado por políticos fichas-sujas no palanque de Lula, a oposição a esse político petista terá elementos suficientes para que os seus adversários construam um discurso irrefutável contra ele.
Não é segredo para ninguém que o político brasileiro é tudo igual, com raras e honrosas exceções, mas daí a considerar que o povo brasileiro aceitará sem se insurgir contra uma coligação que reúna políticos corruptos de todos os matizes políticos, vai uma grande distância, porque não dá para conceber uma coligação que reúna num mesmo palanque os políticos, Lula, Henrique Eduardo Alves, Romero Jucá, Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima, Michel Temer e outros políticos menos expressivos.
Diante desse quadro político que se desenha, o povo brasileiro que é a favor de um país decente, precisa construir uma alternativa aos dois nomes já postos como sendo de candidatos à presidência da república em 2022: Luís Inácio da Silva e Jair Messias Bolsonaro.
Um nome que encarna um modelo de retidão, de honestidade e o compromisso com a construção de um país decente, é o do ex-juiz federal, Sérgio Moro que foi traído pelo presidente Jair Messias Bolsonaro e que colocou Lula na cadeia.
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