quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Bolsonaro e os bolsonaristas apostam no quanto pior melhor

 

Os movimentos que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco e o ministro Chefe da Casa Cível, Ciro Nogueira (o breve), estão fazendo no sentido de pacificar as relações entre os três poderes da república, poderá resultar em nada, uma vez que ao presidente da república, Jair Messias Bolsonaro não interessa a pacificação e a união nacional. Uma união e pacificação com a qual todos os brasileiros concordam, uma vez que o país vive um momento particularmente difícil, com uma enorme crise sanitária, uma monumental crise econômica e uma crise institucional que envolve os três poderes da república.

Uma crise institucional que vem sendo animada pelo presidente da república, Jair Messias Bolsonaro que vê nessa crise, principalmente entre o Poder Executivo e o Poder Judiciário, um meio para que ele continue animando os seus apoiadores que apostam no “quanto pior melhor”, para eles é claro, porque os bolsonaristas veem numa ruptura institucional, a única chance de Bolsonaro continuar no poder, mas antes ele precisa combinar com os russos.

Uma chance que só os bolsonaristas raiz veem e acreditam, porque as Forças Armadas que dispõem de armas para colocar em marcha um golpe de estado não tem animo e tampouco uma liderança fardada no presente momento, capaz de fazer com que a Marinha, o Exército e a Aeronáutica deixem os quartéis para darem um golpe de estado - para manter o capitão “quatro estrelas” Bolsonaro no poder. Algo impensável para almirantes, brigadeiros e generais de quatro estrelas. Se as Forças Armadas derem um golpe de estado, Bolsonaro perderá o poder e a pose.    

A figura do presidente da república, em tese, existe para governar o país de modo a que todos cidadãos se sintam representados e protegidos. Esse definitivamente não é o caso do presidente Bolsonaro, que desde o início do seu governo, governa para um reduzido grupo de brasileiros que veem na sua figura, um mito, alguém que só deve obrigação para com àqueles que rezam na sua cartilha. Isso nunca deu certo em nenhum país do mundo. Nem mesmo nas ditaduras que para existirem precisam contar com um grande apoio popular.

Bolsonaro diferentemente dos outros presidentes que o antecederam, aposta na confusão e na divisão do país. Uma aposta burra, porque ele, a cada dia vai ficando mais isolado e fraco. Dividir o povo brasileiro é uma aposta arriscada e perigosa, porque enfraquece o país enquanto nação.

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