quinta-feira, 19 de agosto de 2021

A destruição criativa como renovação e inovação

 

A Destruição Criativa foi uma invenção do economista austríaco Joseph Schumpeter, responsável por uma verdadeira revolução e revisão do pensamento econômico, desde a sua época até o momento presente, pois a sua teoria da Destruição Criativa continua sendo praticada até hoje e reconhecida por nomes emblemáticos da economia mundial como o ex-presidente do Federal Reserve (Banco Central dos EUA), Alan Greenspan que no seu livro a “Era da Turbulência” destaca esse fenômeno econômico. Esse livro, já publicado no Brasil e que é prefaciado por ninguém menos do que o economista Pedro Malan.

Voltemos ao economista Schumpeter e a sua teoria da Destruição Criativa que cuida do que está no cerne da dinâmica do capitalismo, que é quando novas tecnologias aparecem como verdadeiros tsunamis: que surgem acompanhadas do aumento da produtividade do investimento e do trabalho. Isso porque esses empresários inovadores são capazes de apontar produtos com vantagens competitivas em relação aos seus concorrentes tecnologicamente desatualizados.

A Destruição Criativa, nada mais é que o processo de transformação do capitalismo, que segundo o seu criador Joseph Schumpeter, jamais seria estático. A Destruição Criativa que como conceito é desenvolvimento de novas tendências e usos. Nesse caso, com o surgimento de uma nova e potente tecnologia, a tecnologia atual é substituída. Por exemplo, a máquina de escrever que deu espaço para o computador. A loja física que deu lugar ao ambiente virtual (Online. Comércio virtual ou venda não-presencial). Esse conceito econômico desenvolvido por Joseph Schumpeter, parte da premissa que tanto o mercado quanto a inovação são cíclicos, e tendem a mudar sempre que uma ideia “destruidora” prevalece sobre uma ideia dominante.

A Destruição Criativa é para o capitalista (empresário), o mundo ideal, porque ela exige uma permanente transformação do ambiente laboral e o emprego de novas e potentes tecnologias que garante ao empresário, uma maior lucratividade, porque dispensa o emprego de maneira significativa de mão de obra humana que que significa menos encargos sociais e maior produtividade. Já, para o trabalhador, a Destruição Criativa, representa um verdadeiro pesadelo, porque essa revisão e revolução do pensamento econômico, representa o aumento do desemprego para o trabalhador.    

Todo ato de criação é, antes de tudo, um ato de destruição. ” (Pablo Picasso)

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