O Brasil precisa com uma certa urgência de um bom timoneiro

 

“O bom timoneiro navega com as ondas e não resiste às forças da correnteza das marés. ”

Um líder é uma pessoa que o povo confia e o segue. Alguém capaz de unir, pacificar e conduzir o seu povo num mar revolto à um porto seguro. O que no presente momento este país não tem, um político com o perfil de líder e estadista.

O presidente da república, Jair Messias Bolsonaro, muito pelo contrário, tem o perfil do anti-líder. Uma pessoa rebelde que não aceita ser contestado e confrontado nas suas decisões. Uma pessoa insurgente, avessa ao trabalho em grupo, porque só a sua palavra deve prevalecer. O típico lobo solitário, literalmente. Uma pessoa que nunca foi dada a obedecer a ordens.

Num momento como este que o país atravessa, com várias crises ocorrendo simultaneamente, assim como: uma crise sanitária sem precedentes na história, uma crise econômica gigantesca, uma crise política abissal e para completar, o principal mandatário do país, ainda investe, joga gasolina na fogueira de uma crise institucional que só interessa ao presidente da república que governa apenas para um pequeno grupo de apoiadores. Uma verdadeira seita de convertidos pelo ódio, pela desunião, pela desarmonia entre irmãos e pelo quanto pior melhor.

Dos nomes até aqui apresentados como pré-candidatos à sucessão presidencial, só dois têm o perfil de estadista e de líder com capacidade para promover um pacto social que permita a este país reencontra-se consigo mesmo e voltar ao trilho da normalidade, do crescimento e do desenvolvimento: João Doria e Fernando Haddad. Bolsonaro e Lula não são grandes líderes e muito menos estadistas. Se muito: líderes sindicais e dirigentes de seitas neopentecostais.

Nos últimos dias e diante da turbulência em que se encontra mergulhado este país, um nome se destaca: o do presidente do Senado, o mineiro Rodrigo Pacheco (DEM-MG) que com o seu jeito mineiro de ser, poderá liderar uma Concertação Nacional. Rodrigo Pacheco se apresenta como uma opção.