“Durante os 30 anos de instabilidade e de corrupção desenfreada, o setor privado também foi contaminado pelos direitos adquiridos. O que procuramos fazer é reduzir drasticamente as barreiras à entrada. Por isso, queremos acabar com os monopólios em certas áreas”. (Natalia Gavrilița, primeira-ministra da Moldávia)
A corrupção tem como consequências imediatas, o desvio e a má aplicação de fundos destinados aos desenvolvimentos econômico e social e a consequente destruição da capacidade dos governos em oferecer serviços básicos à população.
O ex-magistrado Sérgio Moro, o procurador da república Deltan Dallagnol e um sem número de delegados da Polícia Federal, através da Operação Lava Jato, ousaram com essa operação moralizar e dar dignidade a um país de padece de uma corrupção crônica, endêmica e sistêmica e que por causa dessa ousadia estão sendo massacrados pela banda podre de um país que há décadas saqueia, assalta e sequestra uma nação inteira.
O ex-juiz Sérgio Moro, que por medo de ser sacrificado, ele e os seus companheiros, pelos petistas num eventual governo do Partido dos Trabalhadores (PT), acabou sendo convencido pelo então candidato à presidência da república, Jair Messias que se dizia à época, um inimigo de corruptos e corruptores, mas que acabou se convertendo ao ideário daqueles que dizia combater ou voltando ao seu antigo ninho. Bolsonaro que no poder não só se aliou aos inimigos da Operação Lava Jato, mas que se transformou no maior inimigo dessa operação moralizadora e redentora do país.
Mas, eis que surge no horizonte brasileiro, com a eleição presidencial de 2022, a oportunidade para que esse ex-juiz federal no palanque possa mostrar às vísceras e as entranhas de uma nação dominada e apodrecida por uma corrupção que mata mais gente do que qualquer pandemia. A propósito, podemos classificar a corrupção brasileira, com uma doença, uma pandemia muito perigosa.
Sérgio Moro poderá prestar um grande serviço ao seu país, como candidato a presidente da república, a vice-presidente ou até mesmo como cabo eleitoral de um candidato que assuma as dores deste país e o compromisso com a moralização do Brasil, como o fim da corrupção e da impunidade.
Que o exemplo vindo da União Europeia (UE) inspire os governantes e políticos brasileiros. Oxalá!
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