terça-feira, 8 de março de 2022

Transporte solidário e carona solidária

 

Durante a crise do petróleo em 1973, que provocou a elevação dos preços dos derivados do petróleo e o consequente aumento dos preços das passagens, os usuários de transporte individuais resolveram apelar para o transporte solidário ou carona solidária.

A carona solidária surgiu com o objetivo de estimular o uso compartilhado dos veículos entre pessoas conhecidas ou que trabalhavam próximas umas das outras. Os veículos são responsáveis pela elevação dos preços de gasolina e óleo diesel nas grandes cidades. Cerca de 80% dos deslocamentos das grandes cidades são rotineiros.

O que é transporte solidário? A carona é legal, conforme o artigo 736 do Código Civil e Súmula 145 STJ: “o transporte solidário de passageiros, é aquele realizado gratuitamente, por amizade e cortesia”  

Com a guerra entre a Federação Russa e a Ucrânia, o preço de barril de petróleo explodiu e fatalmente irá impactar na economia brasileira e que dado o aumento absurdo do preço da gasolina, usar o transporte individual, ou seja o automóvel, torna-se quase que impraticável para as pessoas de classe média baixa que residem nos grandes centros urbanos, porque além do preço estratosférico do litro de gasolina, o proprietário do automóvel, ainda é obrigado a pagar estacionamento.

Nas pequenas cidades, onde a distância entre o local de trabalho é muito curta, os trabalhadores podem apelar para uso de bicicleta, patinete e até é mesmo a caminhada para se deslocar entre um lugar e outro. 

As prefeituras, já devem começar a se planejar nesse sentido, incentivando o transporte solidário, o uso de bicicletas, patinetes e a caminhada, como meios de transporte e no deslocamento dos trabalhadores (pessoas) em momento de crise que provoca a elevação dos preços de combustíveis. 

No Brasil alguns economistas, já trabalham com a perspectiva de que o preço do litro de gasolina, poderá chegar a ficar entre 10 e 16 reais. Isto é, se o governo Bolsonaro não apelar para a prática de preços administrados, como aconteceu sob os governos petistas.

Os preços administrados que são os serviços e produtos com reajustes definidos por contratos ou regulados pelo setor público. Ou seja, a variação de seus custos não é determinada pela oferta e demanda do produto ou serviço no mercado. Combustível, energia elétrica e planos médicos são alguns deles.    

O preço administrado é um tipo de represamento dos preços que lá na frente irá fazer explodir a inflação.

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