terça-feira, 14 de junho de 2022

Sintonia Fina

 

O que era uma aspiração, logo será uma realidade

A instalação de um Centro de Tratamento de Doenças Renais Crônicas no município de São Raimundo Nonato, sempre foi uma aspiração da nossa população, sobretudo, dos pacientes e dos familiares das pessoas portadoras de doenças de insuficiência renal crônica. Essa aspiração logo será um sonho realizado.

Na última sexta-feira (10) eu estive visitando o prédio e a instalações da futura NefroClínica Sul na sede do nosso município. A Nefroclínica Sul é uma clínica de Nefrologia que oferecerá toda uma linha de cuidados relacionada a saúde dos rins.

Essa clínica, cuja construção tem um projeto arquitetônico concebido originalmente para dar lugar a um centro de hemodiálise, disporá de instalações estrategicamente planejadas para permitir perfeito fluxo das atividades relacionadas à terapia dialítica (diálise), visando proporcionar segurança, conforto e um tratamento dialítico de excelente qualidade aos seus pacientes.

Essa clínica está sendo instalada numa área correspondente a 520m2 e funcionará em dois pisos.

Com todos os equipamentos necessários para a NefroClínica Sul funcionar já disponíveis no local, o que ainda falta para que essa clínica comece a operar? Segundo informações colhidas junto ao responsável pela execução e conclusão da parte física dessa clínica, só falta a instalação do equipamento desenvolvido para a purificação de água, para produzir a Osmose que consiste em colocar uma membrana do tipo composta de poliamida ou acetato de celulose entre um sistema de alta pressão e um de baixa pressão, com este processo combinado e com diferentes sistemas de purificação, pode-se obter água química e micro biologicamente pura.   

Em tempo: em conversa mantida com uma pessoa muito próxima ao deputado federal Merlong Solano, ela me assegurou que a essa clínica entrará em operação até mais tardar o dia 15 de julho. Uma boa notícia, essa!

O pão da Mariinha e o se sabor inconfundível

Um pão produzido artesanalmente, mas de sabor inconfundível e único

O ser humano na vida está sempre sendo tentado e seduzido, seja pela beleza humana, seja pela inteligência humana ou pelo paladar, tudo relacionado aos sentidos. E foi esse último, o sentido que me prendeu a São Raimundo Nonato ao colocar os meus pés pela primeira vez neste município, berço do homem americano. Uma terra de encantos mil e de uma rica gastronomia e história.

Eu que já tinha sido preso pela beleza de uma sanraimundense, num encontro marcado pelo acaso em São Luís, me senti prisioneiro pela segunda vez a essa terra, pela boca, ao experimentar o Pão da Mariinha, uma comida de sabor original e único, que quem chegou a experimenta-lo um dia jamais irá esquecer. Mesmo que ele viva 100 anos.

Eu fui apresentado ao Pão da Marinha em 1985, e de lá pra cá, nunca mais comi outro pão igual. O pão da panificadora Cerejeira no mercado Central de São Luís, que nem sei se ainda existe, foi o que mais se aproximou desse delicioso e único pão. Não é à toa, que São Luís do Maranhão e São Raimundo Nonato, são os meus maiores amores. Nem o Rio de janeiro com toda a sua beleza e esplendor conseguiu me encantar como me sinto encantado, preso e acorrentado a São Luís do Maranhão e a São Raimundo Nonato. 

O Pão da Mariinha deve ser tombado, como um patrimônio cultural material de São Raimundo Nonato.

Em tempo: o Pão da Mariinha não existe mais, mas outros pães estão sendo produzidos em São Raimundo Nonato, com as mesmas características e um sabor que se assemelha ao Pão da Mariinha.

A imagem do Brasil manchou-se mais ainda com a provável morte do indigenista brasileiro e do jornalista britânico

Uma projeção na Tower Bridge, um dos principais cartões-postais de Londres, chamou a atenção para os desaparecimentos do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Pereira, cujos paradeiros são desconhecidos desde 5 de junho.

Os dois viajavam de barco pelo Vale do Javari, uma das maiores terras indígenas do Brasil, onde estavam sob ameaça por documentar a atividade ilegal de pescadores, grileiros, madeireiros e garimpeiros na área.

O caso, ainda sem solução, desperta comoção dentro e fora do Brasil e questionamentos a respeito das ações do governo para investigar e localizar Phillips e Pereira.

Em visita aos EUA para a Cúpula das Américas, o ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou ao enviado climático do governo americano, John Kerry, que "o Estado brasileiro está trabalhando pesado para encontrá-los". Torres disse que mostrou a Kerry "as dificuldades dessa operação naquela região.

O Brasil é o quarto país do mundo que mais mata ativistas ambientais e de terra, de acordo com relatório da ONG Global Witness. No último ano, 20 ambientalistas foram assassinados num país, que fica atrás apenas de Colômbia (65 mortes), México (30) e Filipinas (29) no ranking. 

Segundo levantamento, quase 3/4 dos ataques registrados contra ambientalistas aconteceram na área da Amazônia no Brasil. O mesmo aconteceu com o Peru. Do total de mortes em todo o mundo, a maioria aconteceu nos países do continente americano.

O relatório registrou recorde no número de ambientalistas assassinados pelo segundo ano consecutivo. Foram 227 ativistas mortos no ano de 2020 em todo o mundo. Uma média de quatro mortes por semana entre os que tentavam defender o direito à terra, aos próprios meios de subsistência e também o meio ambiente. Os grileiros matam ambientalistas, porque são denunciados por pessoas que ousaram defender o meio ambiente e denunciar o contrabando de madeira, aves e minerais. 

Frase de Thomas Hobbes

A vida do homem é pobre, solitária, sórdida, brutal e curta. ” Isso significa que toda luta do homem em busca do sucesso e da riqueza é vã, baldada.

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