segunda-feira, 21 de julho de 2014

Os votos pertencem aos ricos, às elites e aos dinossauros da política

por Sansão Guimarães

As eleições proporcionais deveriam servir para renovar os nossos legisladores no Senado, na Câmara Federal, nas assembleias e nas câmaras municipais, mas não é isso que sucede em nosso país, haja vista, as eleições de um parlamentar, via de regra, independer da vontade do eleitor, mas dos meios de que dispõem os candidatos.   

Na região Nordeste, por exemplo, a maioria expressiva dos parlamentares com assento na Câmara Federal e no Senado fixa residência na capital federal, logo  depois que assumem os seus mandatos e só aparecem nos estados de vez em quando e no período da campanha eleitoral; o momento certo para fechar negócios com prefeitos, ex-prefeitos e cabos eleitorais.   

Como quem elege mesmo é o dinheiro - que permite ao candidato fechar negócios com prefeitos, ex-prefeitos, cabos eleitorais e montar uma boa estrutura de campanha, o político após ganhar um mandato esquece as promessas feitas em campanha e ignora a existência do eleitor.  

A renovação nos parlamentos brasileiros é pouca, em razão dos motivos elencados acima e a tendência é diminuir, porque como já foi dito anteriormente, hoje em dia só consegue se eleger, os políticos ricos, carreiristas, profissionais e com um bom transito no mundo das finanças.   

O que também se observa na política nacional é que 90% ou mais dos nossos parlamentares, procedem das elites econômicas e financeiras.  

Como o eleitor dos grotões e do Brasil profundo não desenvolve uma consciência critica e o seu voto é dado em função dos interesses daquele que lhe socorre nos momentos difíceis, o candidato rico e bom negociante, tem 99% de chance de se eleger.

No Brasil é muito comum encontrar parlamentares com mais de 10 mandatos consecutivos. Esses são os profissionais e os dinossauros da política. 

Candidato pobre no Brasil só ganha experiência e olhe lá. José Maria do PSTU que não me deixa mentir.   

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