A queda das cotações das
matérias-primas e a perda de mercados provocam desaceleração da economia
brasileira. Há um ano, consultorias e organismos internacionais previam que em
2014 terminaria a desaceleração econômica que a América Latina vinha
registrando ano a ano desde 2011. O Brasil saiu rapidamente da crise mundial de
2008 e 2009, mas logo depois começou a perder ritmo, e as previsões foram
reduzidas até acabar com um crescimento de apenas 1,0% em 2014.
As commodities que
evitaram que a crise financeira internacional que começou em 2008 não atingisse
em cheio à economia brasileira naquele momento, com a desaceleração dos maiores
mercados consumidores das nossas matérias primas, como à China, União Européia e EUA estão sendo responsabilizada
agora pelos efeitos tardios de uma crise internacional que à época foi
subestimada pelo então presidente da república, Luís Inácio Lula da Silva que
chegou a classificá-la com uma marolinha.
O Brasil perdeu o bom
momento que a sua economia viveu entre 2003 e 2007 para investir em tecnologia
de ponta e fugir da armadilha que é a dependência de alguns produtos de
exportação, como soja e ferro e hoje assiste sem reagir à instalação de uma
crise financeira provocada pela perda de mercados importantes como o chinês e o
argentino.
O EUA ao mergulhar numa
crise financeira só comparada a da Grande Depressão ou crise de 1929 reagiu
prontamente com a criação de um novo New Deal, um conjunto de medidas
econômicas e sociais tomadas pelo governo Obama, com o objetivo de recuperar a
economia dos Estados Unidos de uma crise que começou pelo mercado imobiliário e
depois se estendeu para o bancário, com a quebra do Lehman Brothres.
O governo Obama reagiu com fortes investimentos numa nova matriz energética (petróleo extraído do xisto), recuperação dos bancos e na retomada da produção industrial que vinha perdendo terreno para a invasão de produto Made In China e investimentos em Tecnologia de informação e comunicação (TIC).
O governo Obama reagiu com fortes investimentos numa nova matriz energética (petróleo extraído do xisto), recuperação dos bancos e na retomada da produção industrial que vinha perdendo terreno para a invasão de produto Made In China e investimentos em Tecnologia de informação e comunicação (TIC).
Enquanto que no Brasil nós permanecemos deitados no "berço esplêndido" e esperando tudo da natureza.
Joachim Arouche
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