“Seria uma atitude ingênua esperar que as
classes dominantes num sistema capitalista típico do terceiro mundo
desenvolvessem uma forma de educação que propiciasse aos pobres crescer
materialmente e espiritualmente”. (Tomazia
Arouche)
Este
texto se propõe a apresentar as reflexões e avaliações sobre a importância da
educação na vida das pessoas, sobretudo das pessoas pobres, para as quais o
único meio de que elas dispõem para fugir ao destino do determinismo histórico
é uma educação libertadora e que permita aos menos favorecidos poder ascender
socialmente, espiritualmente e materialmente.
Como todos sabem, em qualquer sociedade do mundo
capitalista, o pobre tem pouca chance de crescer através dos meios oferecidos
pelo estado. Isso quer dizer que a pessoa pobre, para fugir da pobreza precisa
de muito esforço e empenho pessoal, se sacrificando mais ainda em alguns
momentos para poder estudar. Sacrificar-se significa trabalhar e estudar
diuturnamente, dedicando muitas horas à busca incessante de conhecimento e
especialização num ramo de atividade.
Mas, para que o indivíduo pobre consiga atingir seu
objetivo, ou seja, adquirir o conhecimento necessário que lhe permita crescer
na vida do ponto de vista material e social, é preciso muita perseverança,
determinação e para usar uma palavra muito em voga nos dias de hoje, ter foco.
Fora da educação não existe nenhuma possibilidade de
que as pessoas pobres possam sonhar com uma vida melhor e com dignidade. O
estudo é a única esperança para o pobre de que a sua vida um dia melhore. Por
isso vale qualquer sacrifício em busca do estudo e do conhecimento
especializado.
Investir em educação é investir em qualidade
de vida. Pense nisso! Ninguém pode se acomodar em uma situação de pobreza e só
a educação cria as condições necessárias para que a pessoa pobre mude de
estratificação social.
Investir em educação é investir em qualidade de
vida.
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