Já foram tantos os governos que passaram pelo comando do estado do
Piauí, desde a sua independência do estado do estado do Maranhão e os
piauienses nunca experimentaram o que se chama em economia de crescimento e
desenvolvimento.
Os sucessivos governos que passaram pelo Palácio de Karnak, para
ficar só nos mais recentes, foram governos marcados pela mesmice, sem nenhum laivo de modernidade e sem perspectivas
de futuro. Um futuro que representasse uma ruptura com o nosso atraso secular e
um salto para o desenvolvimento.
Nós estamos vivendo no país e no Piauí, um momento pré-eleitoral,
e os nomes que vem se apresentando como sendo de prováveis candidatos ao
governo do estado, ao Congresso Nacional, as assembleias legislativas e a
presidência tem um mesmo perfil, uma mesma origem e uma mesma raiz ideológica.
Não necessariamente nesta ordem. Isso significa dizer que o país e o estado do
Piauí em particular, vai continuar sendo um estado governado por políticos sem
o verniz sequer da renovação e da mudança. Verniz que se apresenta na
superfície, sem nada de profundidade.
As eleições deste ano se apresentam como uma oportunidade única
para o brasileiro promover profundas mudanças no seu espectro político, após
este país ter passado pelo trauma da Operação Lava Jato que despertou esta
nação para os saques, sequestros e apropriação de bens públicos - por uma
classe dirigente, por políticos e empresários despudorados. Mas, pelo visto
isso jamais irá acontecer, haja vista, a natureza do povo brasileiro e a
cultura cristalizada do “levar vantagem” em tudo. O Piauí poderia dar seu grito
de libertação nas eleições de 2018, mas o piauiense corre o sério risco de
trocar seis por meia dúzia. E no Piauí todos os gatos são pardos, digo, todos
os políticos têm uma mesma natureza.
Construir um atalho para o futuro, significa mudar a nossa cultura
política, investir no novo sem vícios, remover os entulhos que representam o
passado e apostar num político outsider e
vê o que acontece e torcer para que Deus nos ajude. Um tipo de Emmanuel Macron
piauiense.
O estado do Piauí em pleno século XXI continua sendo o patinho
feio da nação, o último vagão da locomotiva chamada Brasil e um estado sem nenhum
projeto que aponte na direção da prosperidade e da modernidade. Isso não é achismo
- é uma constatação!
Nenhum comentário:
Postar um comentário