segunda-feira, 19 de março de 2018

O Piauí precisa construir um atalho para o futuro



Já foram tantos os governos que passaram pelo comando do estado do Piauí, desde a sua independência do estado do estado do Maranhão e os piauienses nunca experimentaram o que se chama em economia de crescimento e desenvolvimento.

Os sucessivos governos que passaram pelo Palácio de Karnak, para ficar só nos mais recentes, foram governos marcados pela mesmice, sem nenhum laivo de modernidade e sem perspectivas de futuro. Um futuro que representasse uma ruptura com o nosso atraso secular e um salto para o desenvolvimento.

Nós estamos vivendo no país e no Piauí, um momento pré-eleitoral, e os nomes que vem se apresentando como sendo de prováveis candidatos ao governo do estado, ao Congresso Nacional, as assembleias legislativas e a presidência tem um mesmo perfil, uma mesma origem e uma mesma raiz ideológica. Não necessariamente nesta ordem. Isso significa dizer que o país e o estado do Piauí em particular, vai continuar sendo um estado governado por políticos sem o verniz sequer da renovação e da mudança. Verniz que se apresenta na superfície, sem nada de profundidade.

As eleições deste ano se apresentam como uma oportunidade única para o brasileiro promover profundas mudanças no seu espectro político, após este país ter passado pelo trauma da Operação Lava Jato que despertou esta nação para os saques, sequestros e apropriação de bens públicos - por uma classe dirigente, por políticos e empresários despudorados. Mas, pelo visto isso jamais irá acontecer, haja vista, a natureza do povo brasileiro e a cultura cristalizada do “levar vantagem” em tudo. O Piauí poderia dar seu grito de libertação nas eleições de 2018, mas o piauiense corre o sério risco de trocar seis por meia dúzia. E no Piauí todos os gatos são pardos, digo, todos os políticos têm uma mesma natureza.

Construir um atalho para o futuro, significa mudar a nossa cultura política, investir no novo sem vícios, remover os entulhos que representam o passado e apostar num político outsider e vê o que acontece e torcer para que Deus nos ajude. Um tipo de Emmanuel Macron piauiense.

O estado do Piauí em pleno século XXI continua sendo o patinho feio da nação, o último vagão da locomotiva chamada Brasil e um estado sem nenhum projeto que aponte na direção da prosperidade e da modernidade. Isso não é achismo - é uma constatação!

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