Antônio
Almeida por Nauro Machado no Livro PROVÍNCIA
"Antonio Almeida é um dos poucos pintores a livrar-se da homogeneidade de pobreza redutiva, do cromatismo igual e como que feito para encantar turista, visando exclusivamente atraí-lo para a compra do quadro.
Mas isso se deve, é claro, às exigências quase morais com que Almeida fundamenta o exercício lúdico do seu trabalho: para os borra-tinta, parece ele dizer-nos, resta copiar a exterioridade das lindas aguadas e o frágil mimetismo das cores sem a apreensão legitimadora autêntica obra artística. Antônio Almeida vê o bumba-meu-boi como arte, dentro, é certo, de um contexto popular maranhense, assim como Picasso viu o touro na antro-pomorfização de um animal pertencente à telúrica história espanhola"
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"Antonio Almeida é um dos poucos pintores a livrar-se da homogeneidade de pobreza redutiva, do cromatismo igual e como que feito para encantar turista, visando exclusivamente atraí-lo para a compra do quadro.
Mas isso se deve, é claro, às exigências quase morais com que Almeida fundamenta o exercício lúdico do seu trabalho: para os borra-tinta, parece ele dizer-nos, resta copiar a exterioridade das lindas aguadas e o frágil mimetismo das cores sem a apreensão legitimadora autêntica obra artística. Antônio Almeida vê o bumba-meu-boi como arte, dentro, é certo, de um contexto popular maranhense, assim como Picasso viu o touro na antro-pomorfização de um animal pertencente à telúrica história espanhola"
Sobre
Antônio Almeida
Antônio Almeida foi o grande vencedor do projeto” Bem Maior” –
Concurso de Artes Plásticas Governador Luiz Rocha, promovido pelo Banco do
Estado do Maranhão – BEM, com a finalidade de dar a face do edifício BEM, pelo
lado esquerdo, um aproveitamento estético e ao mesmo tempo promocional.
O julgamento dos trabalhos apresentados foi realizado no dia 27 de Janeiro de 1986, tendo como comissão julgadora, o jornalista e escritor Jomar Moraes, o atual Secretário de Cultura do Estado do Maranhão, o poeta José Chagas, o artista plástio Manoel Maia Ramos e o arquiteto Cleon Furtado.
O julgamento dos trabalhos apresentados foi realizado no dia 27 de Janeiro de 1986, tendo como comissão julgadora, o jornalista e escritor Jomar Moraes, o atual Secretário de Cultura do Estado do Maranhão, o poeta José Chagas, o artista plástio Manoel Maia Ramos e o arquiteto Cleon Furtado.
Neta de
Antônio Almeida relata encontro do seu avô com o antropólogo Darcy Ribeiro
Darcy retrata num dos seus livros um encontro que havia tido com
um jovem pintor "nervoso", no Maranhão, e que se tratava do meu avô!
Cheguei a conhecer o texto mas desconhecia a obra. Ontem, por acaso, nos
encontramos! Vi aquele livro a me olhar na estante de uma livraria e lembrei
dessa história! dentre suas seiscentas e tantas páginas em que relata suas
vivências durante duas expedições à aldeia Kaapor nos anos de 1949 e 1951,
avistei o encontro de Darcy Ribeiro e o jovem Antônio Almeida! Fiquei pra lá de
emocionada! Páginas infinitas de saudade se estenderam depois! Por Alice
Almeida
Antônio Almeida
foi também o autor da logomarca da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão
(CAEMA)
A seguir algumas obras de Antônio Almeida
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Nesta imagem o
fotógrafo Glauber Luís presta sua homenagem a esse grande artista maranhense
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Painel original do
antigo edifício do Banco do Estado do Maranhão (BEM).
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