Segundo nota divulgada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE) na segunda-feira (14), as principais economias mundiais
mostram sinais de desaceleração. A OCDE já havia alertado, no final do ano
passado, que os países precisam se preparar para "tempos mais
difíceis". Isso é o que veremos.
“Como a participação do
Brasil no comércio internacional é baixa, a desaceleração da economia mundial e
o clima atual de tensões protecionistas - sobretudo entre Estados Unidos e
China, principais parceiros do Brasil - não devem ter impacto significativo no
crescimento do PIB brasileiro”, na avaliação do economista Jens Arnold.
A OCDE sugere ao Brasil que promova um choque de reformas - a
começar pela reforma previdenciária e um ajuste fiscal como que para se
proteger dos efeitos da desaceleração de economias como: China e EUA, os dois
motores da economia mundial.
Se nós vivemos numa economia globalizada, como o Brasil não irá sofrer
um impacto com a desaceleração das maiores economias mundiais.
O problema do Brasil é não falta de reformas, mas de investimentos
em educação e em inovação tecnológica - que aumenta a eficiência do processo
produtivo e que implica num novo e aprimorado produto. Enquanto o Brasil
sobrevive da produção de commodities (mateira
prima), os países ricos e desenvolvidos investem na produção de novos produtos
que envolve tecnologias radicalmente novas e que podem basear-se na combinação
de tecnologias existentes em novos usos, ou podem ser derivadas do uso de novo
conhecimento.
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