Convém conceituar esses dois sentimentos: Solidariedade significa compromisso com o outro. Compromisso pelo qual as pessoas se obrigam umas às outras e cada uma delas a todas. Compromisso de cuidar do outro. Já, a fraternidade significa estabelecer laços de parentesco entre irmãos; irmandade. Afeto de irmão para irmão.
O ideal é que todos nós seres humanos busquemos vivenciar sentimentos como fraternidade e solidariedade, todos os dias das nossas vidas. Isso é humano. Mas, ocorre que num mundo onde o ter é mais importante do que o ser, os homens vivem numa corrida maluca, onde não lhe sobra tempo sequer para notar a presença do outro que caminha do seu lado. Em que pese as campanhas desenvolvidas por certas entidades e pelas denominações religiosas na busca da humanização do mundo.
Experienciar sentimentos como fraternidade e solidariedade é próprio do ser humano. Só que nós esquecemos ou não somos despertados para a vivência diária e para que sempre que surja uma oportunidade vivenciarmos um amor que se expressa e manifesta na forma de fraternidade e solidariedade.
Certas pessoas passam dias e noites em contato permanente com a Bíblia, o Alcorão e o Torá, frequentando igrejas, sinagogas e mesquitas para se conectarem com Deus. Acontece que nesses lugares de adoração a Deus, as pessoas se sentem tomadas por nobres e humanos sentimentos, mas elas esquecem fora do ambiente religioso de praticar o amor incondicional que não faz acepção de pessoas. Por oportuno, convém lembrar que certas pessoas que professam essa ou aquela religião, só se dedicam aos seus irmãos de fé, ignorando aqueles que não professam o mesmo credo religioso.
Vivemos um momento muito importante da cristandade, uma época do ano dedicada aos festejos natalinos - que são realizados com um propósito: confraternizar, mergulhar numa profunda reflexão e para nos reconectarmos com o divino e o humano. Significa dizer que o tempo do Natal não deve ser dedicado só às festas e às reuniões inconsequentes.
“Amar o próximo incondicionalmente é não nos preocuparmos com o que essa pessoa é ou faz. “
Por Tomazia Arouche
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