No Brasil, entra e sai governo e a educação do país nunca é eleita como prioridade, o que a maioria dos países que atingiram um elevado estágio de desenvolvimento fizeram ao investir maciçamente em educação, o que se traduz hoje em crescimento e desenvolvimento. Nações como o Japão, a Coreia do Sul e Finlândia são exemplos de investimentos em educação bem-sucedidos.
Nenhum país que tem a educação como prioridade está alheio à discussão que inflama os debates especializados e afeta a vida de pais e estudantes: o que ensinar as crianças que não necessitam do saber enciclopédico, já que tem a informação de qualidade ao toque do mouse, mas que devem ser talhadas para enfrentar problemas e ofícios que sequer se imagina quais? O ensino lógico matemático, preservar os conteúdos essenciais e investir no desenvolvimento de habilidades requeridas no mercado de trabalho, como resiliência, capacidade de produzir em equipe, comunicação, abertura ao risco e sobretudo criatividade.
O ensino nos dias de hoje, está a exigir novos conceitos como autodisciplina, habilidades comportamentais ou sócio emocionais, como se diz no meio, como persistência e autodisciplina. O ensino hoje em dia exige cada vez mais capacidade de resolução e de adaptação em todos os níveis.
O aluno no terceiro milênio precisa aprender a aprender, porque a toda hora surge um conhecimento novo e relevante e isso exige do alunado mais flexibilidade e criatividade. Esse novo modelo pedagógico defende a ideia de que o professor em sala de aula seja menos palestrante e seja um guia que oriente o voo dos estudantes. Orientando o aluno no sentido de despertar a curiosidade e o senso de oportunidade.
A tarefa de saber qual conteúdo deve sobreviver à afiada peneira deste século não é simples, mas vem sendo testada com sinais de sucesso em países como a Coreia do Sul, o Japão, a Finlândia e o tigre celta, a República da Irlanda.
A República Federativa do Brasil para atingir um elevado grau de crescimento e desenvolvimento, precisa criar um atalho e esse atalho passa necessariamente por uma educação nova e revolucionária que permita separar o descartável do essencial. Com uma grade curricular menos pesada e flexível de modo a atender as exigências de um mercado de trabalho cada vez mais exigente e voltado para as habilidades digitais e para a nanotecnologia.
O professor da Universidade de Harvard e ex-ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAC) do governo Dilma Rousseff, o brasileiro Mangabeira Unger defende a tese de que desenvolver competências deve ser a principal missão da escola. Ele se refere, por exemplo a “saber ler e interpretar e afiar o raciocínio lógico. ”
Nenhum comentário:
Postar um comentário