segunda-feira, 26 de julho de 2021

 

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), antes mesmo de assumir a chefia da Casa Civil, já encontra algumas resistências, dentro e fora do Palácio do Planalto. Principalmente, da ala militar que se sente preterida ao perder espaço com o deslocamento do general da reserva Luiz Eduardo Ramos de ministro Chefe da Casa Civil, para um posto menos importante na hierarquia palaciana, a Secretaria Geral da presidência.

Dentro do próprio Partido Progressista (PP), Ciro Nogueira não é visto com bons olhos por alguns dos seus companheiros de partidos que não aceitam a sua liderança e a sua ascensão a cargos mais importantes do que os assumidos no governo Bolsonaro pelos “progressistas ressentidos”. Artur Lira, por exemplo, reivindica para si o papel de maior liderança dentro do PP. O mesmo sentimento experimenta o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), que na atualidade atravessa um momento particularmente difícil, por estar na mira da CPI da Covid-19. Correndo o risco inclusive de perder o papel de líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal.

 

Fabrício Queiroz representa uma ameaça e um pesadelo para a família

Os estreitos laços que ligam a família do presidente da república a Fabrício Queiroz, suspeito de ser o operador do esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do estado do Rio de Janeiro (ALERJ) é motivo de muita preocupação para os bolsonaros. O site O Antagonista no dia de ontem, revelou a insatisfação de Fabrício Queiroz para como os seus velhos amigos que segundo ele o estão abandonando a sua própria sorte. E disse em tom de ameaça velada: "Minha metralhadora está cheia de balas." Agora entendam como quiserem essa frase. Essa acaba sendo uma amizade tóxica, principalmente para um político.

 

Quais são as pretensões do governador Flávio Dino?

Com quais propósitos, o governador do estado do Maranhão, Flávio Dino se desfiliou do Partido Comunista do Brasil (PCdoB)? Segundo a imprensa timbira, Flávio Dino pretende candidatar-se ao senado em 2022. Mas, para candidatar-se ao Senado com chance de vitória esse político maranhense não precisava deixar o partido comunista. Alguns jornalistas e analistas políticos maranhenses, no entanto acreditam que esse governador tem ambições maiores, ou seja, disputar pelo menos uma vice-presidência, seja na chapa de Lula ou de um candidato pela terceira via. Uma chapa formada por Simone Tebet (MDB) e Flávio Dino (PSB) é viável. Contra Flávio Dino ainda pesa o preconceito contra alguém que durante muito tempo militou no PCdoB. Como candidato a vice esse fato não pesa. Agora cá entre nós: juntando a inteligência e o preparo intelectual da senadora Simone Tebet com a inteligência, a experiência administrativa e a enorme capacidade verbalização de Flávio Dino, essa chapa poderá ser imbatível. Quem viver verá!

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