O
senador Ciro Nogueira (PP-PI), antes mesmo de assumir a chefia da Casa Civil,
já encontra algumas resistências, dentro e fora do Palácio do Planalto.
Principalmente, da ala militar que se sente preterida ao perder espaço com o
deslocamento do general da reserva Luiz Eduardo Ramos de ministro Chefe da Casa
Civil, para um posto menos importante na hierarquia palaciana, a Secretaria
Geral da presidência.
Dentro
do próprio Partido Progressista (PP), Ciro Nogueira não é visto com bons olhos
por alguns dos seus companheiros de partidos que não aceitam a sua liderança e
a sua ascensão a cargos mais importantes do que os assumidos no governo
Bolsonaro pelos “progressistas ressentidos”. Artur Lira, por exemplo,
reivindica para si o papel de maior liderança dentro do PP. O mesmo sentimento
experimenta o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), que na atualidade
atravessa um momento particularmente difícil, por estar na mira da CPI da
Covid-19. Correndo o risco inclusive de perder o papel de líder do governo
Bolsonaro na Câmara Federal.
Fabrício Queiroz representa uma ameaça e um pesadelo para a família
Os estreitos laços
que ligam a família do presidente da república a Fabrício Queiroz, suspeito de
ser o operador do esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do estado do
Rio de Janeiro (ALERJ) é motivo de muita preocupação para os bolsonaros. O site
O Antagonista no dia de ontem, revelou a insatisfação de Fabrício Queiroz para
como os seus velhos amigos que segundo ele o estão abandonando a sua própria
sorte. E disse em tom de ameaça velada: "Minha metralhadora está cheia de balas." Agora entendam como
quiserem essa frase. Essa acaba sendo uma amizade tóxica, principalmente para
um político.
Quais são as pretensões do governador Flávio Dino?
Com quais propósitos,
o governador do estado do Maranhão, Flávio Dino se desfiliou do
Partido Comunista do Brasil (PCdoB)? Segundo a imprensa timbira, Flávio Dino
pretende candidatar-se ao senado em 2022. Mas, para candidatar-se ao Senado com
chance de vitória esse político maranhense não precisava deixar o partido
comunista. Alguns jornalistas e analistas políticos maranhenses, no entanto
acreditam que esse governador tem ambições maiores, ou seja, disputar pelo
menos uma vice-presidência, seja na chapa de Lula ou de um candidato pela
terceira via. Uma chapa formada por Simone Tebet (MDB) e Flávio Dino (PSB) é
viável. Contra Flávio Dino ainda pesa o preconceito contra alguém que durante muito
tempo militou no PCdoB. Como candidato a vice esse fato não pesa. Agora cá entre
nós: juntando a inteligência e o preparo intelectual da senadora Simone Tebet
com a inteligência, a experiência administrativa e a enorme capacidade
verbalização de Flávio Dino, essa chapa poderá ser imbatível. Quem viver verá!
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