sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Bolsonaro continua seguindo fielmente as orientações do seu estrategista norte-americano

 

O presidente da república Jair Messias Bolsonaro, continua sendo orientado pelo estrategista político norte-americano, Jason Miller que prestou serviços nessa área ao ex-presidente Donald Trump. Um estrategista que vem instruindo o pessoal responsável pela área de comunicação do governo Bolsonaro, a aplicar conceitos do teatro do absurdo e da arte contemporânea, trabalhando na linha tênue entre a encenação e a realidade, a verdade e a ficção. Com o objetivo de paralisar a oposição por meio da desorientação, manipulando a opinião pública para que ela discuta sobre qualquer coisa, menos daquilo que é real, importante ou concreto.

O observador atento percebe que os movimentos do presidente Bolsonaro, obedece a uma direção, como se tudo que ele faz segue um roteiro pré-definido, roteirizado e treinado antes de ser encenado.

Mas pelo visto, a orientação desse estrategista não vem apresentando o resultado que o presidente Bolsonaro almeja, porque, a cada nova rodada de pesquisa, aumenta a desaprovação ao presidente. Uma desaprovação a um governo que subiu dez pontos em sete meses e alcançou 68%, segundo o IPEC, antigo IBOPE.

Na opinião de muitos analistas políticos, Bolsonaro terá o mesmo destino que teve o seu inspirador, Donald Trump que amargou nos EUA uma derrota acachapante em 2020, da qual dificilmente ele se recuperará. Uma derrota que vem sendo atribuída ao comportamento excêntrico, amalucado, destemperado e inconsequente de Donald Trump que agia como se fosse um ditador de uma republiqueta de bananas. Um comportamento que não combina com uma nação que é um modelo de democracia.

Da mesma opinião comungam jornalistas que cobrem a cena política brasiliense, que acreditam que não há mais tempo e vontade de parte do presidente Jair Messias Bolsonaro, para mudar sua imagem e recuperar o país economicamente.

Faltando apenas um ano para as eleições de 2022, resta pouco tempo para qualquer governante reverter um quadro que se apresenta amplamente desfavorável. No presente momento o presidente Bolsonaro convive com um caldeirão de crises: hídrica, econômica, sanitária, política e institucional.

Para complicar ainda mais uma situação, já bastante grave, o governo Bolsonaro ainda está tendo que administrar uma explosão inflacionária, o crescimento do desemprego, o aumento da taxa Selic e uma CPI que anda no seu calcanhar. Que se transformou no seu calcanhar de Aquiles.

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