Embora o homem ainda seja o inventor das novas tecnologias, percebe-se que as novas tecnologias, já representam uma séria ameaça ao futuro do próprio homem - que está sendo paulatinamente superado por robôs, computadores e outras tecnologias.
Numa economia capitalista, o lucro do empresário se sobrepõe a qualquer noção de humanidade (sentimento de bondade, benevolência, em relação aos semelhantes, ou de compaixão, piedade, em relação aos desfavorecidos). A busca permanente do aumento do lucro das empresas exigi saltos tecnológicos radicais, aumento da eficiência, especialmente o barateamento da força de trabalho que possibilitam a maior produtividade das empresas. Isso significa o sacrifício do trabalho humano em favor das máquinas.
O desenvolvimento vertiginoso dos softwares, a difusão maciça da tecnologia de informática, o computador pessoal, o robô e os programas empacotados acabaram se convertendo em instrumentos decisivos na determinação de como se organiza e comanda a produção global. Tudo isso acontecendo no mundo do trabalho sem que a situação do homem que está se tornado obsoleto nesse “admirável mundo novo”, seja posta em discussão e o trabalhador ouvido.
As novas tecnologias e técnicas operam com enorme autonomia, trazem importantes vantagens ao empresário que não pensa duas vezes na hora de fazer uma opção pela máquina em prejuízo do homem.
Sem que haja um pacto entre o governo e as entidades patronais (empresários) de modo a limitar o uso de robôs, computadores e outras tecnologias que substituem o trabalho humano, o capitalismo corre um sério risco, com o desaparecimento do consumo, ocasionado pela redução drástica do trabalho humano. O consumo que é na realidade quem faz a roda da economia girar. O consumo, na sociedade atual, tem a função de movimentar a economia reafirmando o capitalismo enquanto modelo econômico, o que torna esse tema uma questão importante.
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