O
governador do estado de Pernambuco, Eduardo Campos, com esse seu
discurso edulcorado, próprio de quem ainda vacila quanto a sua condição
de candidato, se da situação ou de oposição, não convence ninguém e essa
adesão de Marina Silva ao seu projeto político, se não vier acompanhada
de um forte discurso de oposição ao chavismo e ao descalabro administrativo dos sucessivos governos petistas, não passará de um simples factóide.
Quero
dizer como isso, que dos nomes já lançados como eventuais candidatos à
sucessão da presidenta Dilma Rousseff, apenas o do senador mineiro Aécio
Neves representa a verdadeira oposição. Uma oposição vacilante em
alguns momentos é verdade, mas oposição, porque, nunca fez parte de
nenhum dos governos petistas.
No
seu discurso de filiação ao PSB no último sábado, a ex-senadora Marina
Silva ensaiou um discurso de oposição ao afirmar que estava se juntando
ao candidato Eduardo Campos, para que juntos possam derrotar o chavismo instalado
no governo Dilma Rousseff e acabar com a Nova República. Esse é tom do
discurso. De um discurso capaz de convencer o eleitor brasileiro de que
à candidatura de Eduardo Campos não está sendo incensada por Lula.
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