“Viver e
não ter a vergonha de ser feliz cantar e cantar e cantar a beleza de ser
um eterno aprendiz”. (Gonzaguinha)
“Não chores, meu filho; não
chores que a vida é luta renhida: Viver é lutar. A vida é combate, que os
fracos abate, que os fortes, os bravos só pode exaltar”. (Gonçalves Dias)
Essas
duas perguntas, desde que o homem desenvolveu o seu intelecto, a ponto de
questionar o seu existir no mundo, que ele vive se fazendo. Sem nunca ter
encontrado uma resposta definitiva. Quando muito, uma explicação aceitável
desse grande mistério que é a vida e viver.
O
saudoso cantor e compositor Gonzaguinha e o poeta indianista Gonçalves Dias,
cada um à sua maneira tentam explicar o que é a vida e viver.
Para
Gonzaguinha viver à vida é cantar e cantar a beleza e não ter a vergonha
de ser um eterno aprendiz. Nessa sua visão do que é viver, Gonzaguinha nos
sugere, viver da maneira mais simples, cantando a beleza que existe à nossa
volta e aprendendo a viver a todo o momento, no grande livro que é a natureza. Viver de
maneira simples é viver sem fazer grandes esforços, poupando a si próprio e
sem exigir muito da natureza.
Para
Gonçalves Dias, a vida é essencialmente luta. Luta que se repete a todo
instante, que tem o seu lado difícil, mas que nos forja, nos tempera e nos
torna cada vez mais fortes, para uma sucessão de lutas, que só termina, quando
damos o último suspiro.
Com
esses dois ensinamentos, aprendemos que a vida se torna mais leve e suportável,
quando adotamos a simplicidade e a consciência de que a vida é uma constante
aprendizagem e que a luta diária é uma condição indispensável, para que sejamos
vencedores na vida e de nós mesmos.
Por Tomazia Arouche
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