O governador Wilson Martins, na minha modesta opinião deveria
ao termino do seu segundo mandato, ao invés de disputar uma cadeira no Senado,
deveria fazer um período sabático, ou seja, passar um tempo longe da política,
assim como pretende o governador do estado do Ceará Cid Gomes, que já trabalha um
emprego no Banco Internacional Para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD).
Uma derrota em 2014 significará praticamente o fim da
carreira política de Wilson Martins. É que tudo leva crer, que como o jogo de xadrez
da política piauiense está sendo armado, uma vitória de Wilson Martins é pouco provável.
Caso Wilson Martins resolva disputar uma vaga no Senado, ele vai ter contra si,
três fortes adversários: os senadores Wellington Dias (candidato à sucessão
estadual), João Vicente Claudino (candidato á reeleição) e o Ciro Nogueira, o
grande estrategista do grupo liderado pelo senador petista.
O governador Wilson Martins (PSB) poderia se oferecer
como um dos coordenadores da campanha de Eduardo Campos à presidência da república
e lançar uma candidatura própria ao governo do estado, o que o libertaria da camisa
de força que é o compromisso de apoiar uma candidatura que não consegue
decolar. A necessidade do PSB ter um palanque no estado do Piauí, para o seu
candidato à presidência da república poderá muito bem ser usado como um álibi que
justifique o seu desembarque da candidatura peemedebista.
Eduardo Campos sendo eleito ou na pior das hipóteses, o senador Aécio Neves, Wilson Martins com o seu gesto de desprendimento, poderá vir ser ministro e a segunda maior liderança no estado do Piauí.
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