O provisório governo do peemedebista Michel Temer que já
foi obrigado a forçar o pedido de demissão de três ministros num espaço de menos
de um mês, insiste em nomear ministros pelo critério político, o que vem lhe
causando muitos dissabores, porque são escolhas partidárias, o que elimina o
critério da meritocracia e da biografia recomendável.
Escolha
temerária
O presidente provisório Temer está prestes a escolher o
nome do novo ministro do Turismo. Para substituir Henrique Eduardo Alves,
afastado depois que a Lava Jato descobriu sua conta secreta na Suíça, o
presidente escolheu o deputado federal alagoano Marx Beltrão. Foi indicado por
Renan Calheiros, o mandachuva do Senado, também encrencado na Lava Jato. O
próprio Beltrão é réu no Supremo Tribunal Federal por falsidade ideológica.
Nesse
caso, o indicador e o indicado tem contas a ajustar com a justiça.
A propósito
A policia Federal descobriu encontros entre o atual presidente
da república em exercício, Michel Temer e o ex-presidente da construtora Andrade
Gutierrez Otávio Azevedo, entre os anos de 2012 e 2014. Encontros esses
intermediados pelo deputado federal afastado, Eduardo Cunha. O empresário
Otávio Azevedo está preso em regime fechado, sob suspeita de pagamentos de
propinas.
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