![]() |
Um
partido todo fragmentado
|
As eleições municipais de 2016 apontam na direção do
derretimento de um partido, que num curto espaço de tempo, tornou-se um dos
mais importantes partidos brasileiros, mas, o sonho de ‘poder permanente’ fez
com que o Partido dos Trabalhadores (PT) se perdesse no meio do caminho.
Se a ex-presidenta Dilma Rousseff tivesse perdido a
disputa pela reeleição e Aécio Neves tivesse sido eleito, quem estaria vivendo
momentos difíceis nesta altura do campeonato, seria o governo do PSDB, que
assim como o governo da presidenta Dilma Rousseff, estaria enfrentando os
reflexos de uma grave crise financeira internacional que começou em 2008, mas
como o partido que está no poder quer perpetuar-se nele, deu no que deu.
O PT que ainda tem capilaridade nacional, sobreviverá
graças aos petistas autênticos e orgânicos que assumirão o comando de um
partido fragmentado e sofrerá muitas baixas, principalmente dos neopetistas.
Nesta eleição, o número de candidatos do PT a prefeito caiu
pela metade, se comparado à eleição municipal de 2012. A situação do PT é tão
crítica que até mesmo em estados onde esse partido governa, em alguns
municípios, o diretório estadual aceitou que os diretórios municipais indicassem
petistas para compor chapas majoritárias na condição de força auxiliar, ou
seja, indicando o candidato a vice-prefeito.
No município de São Raimundo Nonato, por exemplo, um
petista recente, do tipo que ingressou no PT depois que Wellington Dias chegou
ao poder é o candidato a vice numa chapa encabeçada pelo PP, um partido que
operou a favor do impeachment de
Dilma Rousseff em troca de cargos no governo Temer. Desnecessário dizer que o
PP foi um algoz de Dilma e do PT.
Nenhum comentário:
Postar um comentário