“Em caso de que
não se obtenha resultados concretos nas negociações em curso, a União Europeia
(UE) ampliará ainda mais suas medidas restritivas contra a Venezuela, disse a
chefe da diplomacia europeia, Frederica
Mogherini.
Bruxelas
– A União Europeia (UE) ameaçou nesta terça-feira
novas sanções contra a Venezuela se não forem registrados “resultados concretos”
nas discussões entre o Governo e a Oposição em Barbados para buscar saídas para
a grave crise política, patrocinadas pela Noruega.
Delgados do presidente Nicolás Maduro e do líder da oposição, Juan
Guaidó, reconhecido como presidente interino através de alguns países, chegaram
a Barbados para retomar os diálogos, acordados dias atrás - para a instalação de uma mesa de trabalho.
Os europeus acolheram “com satisfação” a retomada das conversações
patrocinadas pela Noruega, como um “canal para superar a crise”, mas pediram
para “alcançar com urgência um resultado que permita em breve eleições
transparentes e supervisionadas por organismos internacionais”.
O relatório de Bachelet “confirma de maneira clara e detalhada o
alcance e a gravidade das violações dos direitos humanos, a erosão do Estado de
direito e o desmantelamento das instituições democráticas no país”, assinalou a
declaração da UE.
Mogherini, em nome
dos 28 países do bloco europeu, cita como exemplo a “trágica morte” de Rafael
Acosta, um militar venezuelano de 50 anos que faleceu em 29 de junho em um
hospital de Caracas por supostas torturas durante sua detenção.
Além dos sanções, a UE lançou em fevereiro junto a países latinos
americanos e europeus o Grupo de Contato Internacional (GCI), uma iniciativa que
busca eleições presidenciais “livres e justas”, na Venezuela. Com El Universal - Venezuela
Nenhum comentário:
Postar um comentário