terça-feira, 16 de julho de 2019

UE ameaça com sanções a Venezuela se não houver “resultados concretos” nas discussões em Barbados

“Em caso de que não se obtenha resultados concretos nas negociações em curso, a União Europeia (UE) ampliará ainda mais suas medidas restritivas contra a Venezuela, disse a chefe da diplomacia europeia, Frederica Mogherini.  

Bruxelas – A União Europeia (UE) ameaçou nesta terça-feira novas sanções contra a Venezuela se não forem registrados “resultados concretos” nas discussões entre o Governo e a Oposição em Barbados para buscar saídas para a grave crise política, patrocinadas pela Noruega.   

Delgados do presidente Nicolás Maduro e do líder da oposição, Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino através de alguns países, chegaram a Barbados para retomar os diálogos, acordados dias atrás -  para a instalação de uma mesa de trabalho.          

Os europeus acolheram “com satisfação” a retomada das conversações patrocinadas pela Noruega, como um “canal para superar a crise”, mas pediram para “alcançar com urgência um resultado que permita em breve eleições transparentes e supervisionadas por organismos internacionais”.    

O relatório de Bachelet “confirma de maneira clara e detalhada o alcance e a gravidade das violações dos direitos humanos, a erosão do Estado de direito e o desmantelamento das instituições democráticas no país”, assinalou a declaração da UE.

Mogherini, em nome dos 28 países do bloco europeu, cita como exemplo a “trágica morte” de Rafael Acosta, um militar venezuelano de 50 anos que faleceu em 29 de junho em um hospital de Caracas por supostas torturas durante sua detenção.

Além dos sanções, a UE lançou em fevereiro junto a países latinos americanos e europeus o Grupo de Contato Internacional (GCI), uma iniciativa que busca eleições presidenciais “livres e justas”, na Venezuela. Com El Universal - Venezuela

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