Será que os nossos profissionais da área de saúde têm a qualificação necessária para lidar com o coronavírus? Essa pergunta feita pelo deputado federal Flávio Nogueira (PDT-PI), faz sentido, uma vez que no interior do estado, sobretudo, os médicos na sua expressiva maioria têm apenas a graduação.
Para cuidar das pessoas supostamente contaminadas por esse vírus que anda criando um verdadeiro pânico em todo o mundo, o ministério da Saúde e as secretarias estaduais e municipais de saúde deveriam promover cursos de reciclagem para os profissionais da área médica.
Flávio Nogueira, foi mais além na sua crítica. Para esse parlamentar, que é médico, não basta o hospital possuir uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). É preciso ter estrutura humana suficiente. Por estrutura humana hospitalar suficiente, entenda-se: um número de médicos capaz de atender as demandas da população, bem treinados, bem preparados, e qualificados para desempenharem suas funções.
No interior do estado do Piauí, o serviço público de saúde não corresponde à condição deste estado de centro de excelência médica. Excelência médica no estado do Piauí, só para os ricos, o que ocorre em todos os estados brasileiros.
E o que é mais grave: os hospitais regionais do estado do Piauí, na sua maioria, sequer tem UTI. O Hospital Regional Senador Cândido Ferraz no município de São Raimundo Nonato, por exemplo não conta com esse tipo de serviço. Desnecessário dizer que se trata de um serviço muito importante.
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